Resenha : The Playboys - Chega de Niilismo
Futuros ouvintes da banda/disco: Fãs do Lobão, covers do Chico Science e adoradores do Manguebeat.
Nota: 5,5/10
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Já os AUTOMATICS já são quase considerados veteranos no cenário independente, sempre participando de eventos e festivais na região (MADA, Mormarço, Dosol), uma vez que a banda existe desde o final de 2001 e agora lança seu sétimo cd, uma marca impressionante para uma banda independente. Lançando seu sétimo (!) cd, uma marca impressionante para uma banda independente, o trabalho se chama In contrast, contendo dez faixas que comprovam a sonoridade da banda natalense, alicerçada sob riffs de guitarra e vocais sussurrados, estilo britpop de ser. Outrora um trio, hoje o quarteto é formado por Alexandre Alves (voz, guitarra), Henrique Pinto (guitarra), Augusto Tavares (bateria) e agora reforçado com a presença de Christiane Pimenta (ex-vocalista nos anos 90 da saudosa guitar band Chronic Missing), sobressaltando ainda mais o trabalho de guitarras do hoje quarteto, fato confirmado pelas melódicas, porém ainda barulhentas, faixas do novo álbum.
SERVIÇO
LANÇAMENTO DOS CD’S DO KENTUCKY E THE AUTOMATICS
DIA 29 DE OUTUBRO, QUINTA-FEIRA, 19 HORAS
LOCAL: CASA DA RIBEIRA
INGRESSO: R$ 5,00 (PROMOCIONAL)
O DOSOLTV aparece hoje com mais um vídeo release da série DOSOLTV SESSIONS trazendo uma das grandes revelações do rock local em 2009, os potiguares do Venice Under Water, mais uma banda confirmada no Festival Dosol 2009. O grupo aparece com entrevista e com takes das excelentes “You Should Know” e “Unrelenting Fate”.
O áudio é do Estúdio Dosol e vídeo é uma produção da DOSOL IMAGE com edição de Ana Morena Tavares. Recomendamos assistir todos os nossos trabalhos com full screem e high quality.
Já os AUTOMATICS já são quase considerados veteranos no cenário independente, sempre participando de eventos e festivais na região (MADA, Mormarço, Dosol), uma vez que a banda existe desde o final de 2001 e agora lança seu sétimo cd, uma marca impressionante para uma banda independente. Lançando seu sétimo (!) cd, uma marca impressionante para uma banda independente, o trabalho se chama In contrast, contendo dez faixas que comprovam a sonoridade da banda natalense, alicerçada sob riffs de guitarra e vocais sussurrados, estilo britpop de ser. Outrora um trio, hoje o quarteto é formado por Alexandre Alves (voz, guitarra), Henrique Pinto (guitarra), Augusto Tavares (bateria) e agora reforçado com a presença de Christiane Pimenta (ex-vocalista nos anos 90 da saudosa guitar band Chronic Missing), sobressaltando ainda mais o trabalho de guitarras do hoje quarteto, fato confirmado pelas melódicas, porém ainda barulhentas, faixas do novo álbum.
SERVIÇO
LANÇAMENTO DOS CD’S DO KENTUCKY E THE AUTOMATICS
DIA 29 DE OUTUBRO, QUINTA-FEIRA, 19 HORAS
LOCAL: CASA DA RIBEIRA
INGRESSO: R$ 5,00 (PROMOCIONAL)"Dia 15 de Janeiro de 2009, quinta-feira, o dia foi especial. O lançamento do "Hominis Canidae", disco novo da banda Eu Serei a Hiena no trama virtual. A expectativa (trocadilhos a parte com a música) era grande, já que o primeiro cd da banda tinha sido muito bom.
Baixei correndo e de cara, notei um amadurecimento enorme no som dos caras. Logo com a primeira faixa Doppelgänger, pensei: "porra, esse cd deve estar muito foda". Não deu outra. Fui ouvindo faixa por faixa e prestando atenção. Depois de Doppelgänger, vem Migraine, com uma pegada bem hardcore, lembrando até "Asterix" presente no primeiro álbum, mas invés de ser o Rodrigo (dead fish) no vocal é o Léo (ex-street bulldogs), cantando coisas fortes como "eu não quero saber sua opinião, eu não quero saber sobre o seu dia". A terceira faixa abre espaço para um instrumental lembrando influências da banda como "Tortoise" e com a participação de João Branco no violoncelo, já a seguir, temos (na minha opinião) uma das melhores faixas do disco, senão a melhor, é ela "Hominis Canidae", com um instrumental bem feito e uma monólogo, parecendo até que saiu de algum filme com partes como: "... e foi como se eu enfiasse meu coração em uma caixa de papel", "eu serei a falta de caráter diante o espelho".Na seqüencia, Yes I Do, dita por muitos, a obra-prima do cd. O vocal na música é feito pela cantora profissional "Blue Bell". Atrevo-me a dizer que este é um casamento perfeito de instrumental, voz e letra.
Outra faixa instrumental com participação de Daniel Ganjaman no teclado, logo depois, outra faixa instrumental. Na expectativa, com uma letra bem escrita e bem cantada, mescla versos do tipo "Já sente as pernas se esbarrando/sem equilibrar e sem cair no chão/" com um instrumental clássico e conhecido da banda Eu Serei A Hiena, mostrando as influências do At The Drive-in presente na banda. Blank Pages vem com um tom hardcore e outra letra forte e bem escrita com versos: "You had no faith to lose", "put a bullet in my head I lay in bed". Vale lembrar que "Blank Pages" é a última música cantada do album, na seqüencia temos "Para Falta Açúcar" no bolo, mais uma lembrando as influências do Post-hardcore na banda, logo em seguida, outra lembrando ATDI. Hominis Canidae em versão remix, sem o vocal que é feito originalmente na faixa quatro, descompressão, música que foi feita single quando gravada no estúdio trama (12 horas) com uma influência mais post-rock, uma homenagem ao Nino (baterista) na faixa "Vai baixando nemo né?", e em seguida, temos: Migraine, Yes I Do, Na Expectativa e Blank Pages em versão instrumental.
O DOSOLTV SESSIONS será uma série de vídeos-releases que vai estar no programa de TV e no canal do Youtube, as sessões também serão disponibilizadas em áudio em high quality.
O take da primeira sessão recebeu Camarones Orquestra Guitarrística, Venice Under Water e Orquestra Boca Seca. Confira as músicas e baixe o áudio logo abaixo:
Gravado por Estúdio Dosol Mobile no Centro Cultural Dosol ao vivo em outubro de 2009.
Mixado no Megafone Estúdio por Eduardo Pinheiro.
1 – Camarones Orquestra Guitarrística – Cabron / Sweet Família Adams
2 – Camarones Orquestra Guitarrística – Cretin Hop / Rockway Beach (Ramones Medley)
3 – Venice Under Water – Unrelenting Fate
4 – Venice Under Water – You Should Know
5 – Orquestra Boca Seca – Não Vou Mais
A primeira banda da noite (é já era noite quando o evento programado para as 16h começou) foi a Alone. A primeira vez em que presenciei o som dos rapazes foi num Covernation há pouco mais de um ano, e não guardo boas recordações, todavia o som dos caras melhorou um bocado, creio até que tenham mudado de formação. Mas com essa citada melhora a banda ainda demonstra ser bastante verde e precisa ensaiar e tocar mais, pra ficar no grau. Deu pra notar alguns errinhos na execução da coisa. Sem medo de cair no pecado da rotulação o som deles é bem simples de se definir: junta “Forfun”, “Scracho”, “Dibob”, “Darvin”, “Swell” (toda essa galera pop punk playboy carioca “ixperta”) e bota uma pitada de Blink 182, entretanto esse som agradou aos amigos que faziam parte da platéia e até polgaram na hora do cover do Blink que eles tiraram. Pra finalizar a onda toda, tinha uma música lá que eu não entendi muito bem que mencionava: “porque eu sou playboy”, todo mundo da geração mais velha do recinto usava o trecho como motivo pra chacotear a banda, eu não entendi muito bem a música (confesso não conhecer) por isso me atenho apenas a citar o fato e dizer que nem precisava do refrão porque debaixo do palco vendo o show já dava pra notar.
Logo em seguida sobe ao palco a Underneath your Dreams, que progrediu muito dentre as três apresentações que assisti da mesma, a ponto de não cometer mais certos vacilos, a apresentação foi bem positiva, galera lá embaixo agitou pacas. Estão vendo como a fórmula é fácil: mais ensaios, mais apresentações, mais ritmo e o show vai melhorando. Continuo me impressionando com os berros da moçada, inclusive os da guria lá, mas ainda acho um tanto quanto curiosa a proposta deles, a banda em seu show não nega de forma alguma que seu som passeia sob um influência do “Fake Number” somado a um peso e uma linha screamo. Ahhh, quase me esqueço, gostei da presença de palco deste show, a galera fez a onda legal lá em cima. Em suma, missão cumprida por parte da rapazeada (e da moça).
Dando sequência ao evento a banda Sunday Record, com sua nova formação, demonstrou, a exemplo da anterior, ter evoluído muito também, talvez tenha sido esse fator (formação) o determinante, eles nem lembram mais aqueles “bóe” todo duro que tocaram no início do ano no “A Casa”. Pessoal tá no tempo certinho, bem mais solto no palco e o que posso destacar mesmo como ponto forte são os back vocals. Quando a banda entra com três vocais o rolé sai direitinho e bonito (ponto pra molecada). Pra animar mais ainda a juventude no DoSol, tocaram alguns covers, "Do You Still Hate Me?" do Jawbreaker com participação de Vini D'Luca cantando e o cover (comumente cobrado em seus shows) do Green Day, se a memória não me falha foi “Basket Case”.
Pra encerrar a noite tem o Driveout, o repertório foi baseado no último EP lançado pelos caras, com um up de estar recheado com alguns covers do “Funeral for a Friend” e “Taking Back Sunday” e nessa hora a instiga do batera Leo e da galera perto do palco foi bastante perceptível, o público fiel da galera já aprendeu a letra das músicas e nesta apresentação já cantava lá embaixo. Pra completar a onda toda, ainda teve uma guria que subiu ao palco com uma blusa a menos em seu vestuário e tacou um beijo no guitarrista Neto, depois deu uma descidinha até o chão (a La funk e rebolados nacionais) e pulou do palco. Foi bacana mesmo a apresentação. Pra encerrar, mil saideiras. Eles disseram que iam encerrar o show umas três vezes mas acabavam tocando mais uma, só acabou porque rolou um princípio de incêndio no palco, e oficialmente o show acabou com um cover da Lady Gaga (é isso mesmo que você ouviu, hehe) “Just Dance”.
E no fim, não tenho mais metáforas bonitas, nem saco pra encerrar o texto de maneira criativa, só restando dizer que o evento foi bacana e superou minha expectativa no quesito público e evolução das bandas.
A levada da banda é o rock duro e cru, sem firulas, com riffs empolgantes e melodias pegajosas. Os temas, de maneira sutil e bem humorada, correm sempre em torno de sexo, álcool e rock n’ roll.
© 2009 ·Coletivo Noize by TNB