domingo, 31 de maio de 2009

BNB realiza oficinas de elaboração de projetos

O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) realizará oficinas de elaboração de projetos em 44 cidades dos 11 estados da sua área de atuação (Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo) a partir do dia 2 de junho até 26 do mesmo mês.

As oficinas pretendem dar mais oportunidade para que grupos consigam acesso aos recursos do Programa BNB de Cultura 2010 – Parceria BNDES.

O Programa BNB de Cultura – Parceria BNDES tem como objetivo o apoio à produção e difusão da cultura nordestina, mediante seleção pública de projetos.


As oficinas acontecerão nas seguintes cidades e datas:

  • - Ceará: Fortaleza (Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza – rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108), na próxima terça-feira, 2, às 13h30; Granja - dia 8, Boa Viagem - dia 9, Limoeiro do Norte, dia 10 e Juazeiro do Norte (Centro Cultural BNB-Cariri – rua São Pedro, 337 – Centro – fone: (88) 3512.2855), também no dia 10;

  • - Alagoas: Maceió, dia 3, Campestre, dia 4, Santana do Ipanema, dia 5;
  • - Paraíba: João Pessoa, dia 3, Catolé do Rocha, dia 9, Sousa, dia 10, Pedra Lavrada, dia 15, São João do Cariri, dia 16 e Água Branca, dia 17;
  • - Rio Grande do Norte: Natal, 4, Caicó, 8, Pau dos Ferros, 15, e Macau, 16;

  • - Sergipe: Aracaju, 4, Tobias Barreto, 15, e Itabaiana, 17;

  • - Bahia: Salvador, 10, Mundo Novo, 15, Correntina, 16, Guanambi, 18, e Itamaraju, 19;

  • - Pernambuco: Recife, 15, Pesqueira, 16, Araripina, 17, Serra Talhada, 18, e Petrolina 22;
  • - Maranhão: São Luís, 15, Presidente Dutra, 16, Grajaú, 17, e Balsas, 19;
  • - Espírito Santo: Linhares, 15, e Água Doce do Norte, 16;
  • - Piauí: Teresina, 22, Esperantina, 23, Patos do Piauí, 24, e Corrente, 26;
  • - Minas Gerais: Salinas, 22, Capelinha, 23, e Urucuia, 25.
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Not Another Gig #1



Quando?Dia 6 de Junho
Horas? 17 hrs
Quanto? 5 reais
Onde? Centro Cultural Dosol
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Baterista do Less Than Jake Lança Livro Infantil

O baterista e letrista da famosa banda de Ska Less Than Jake, Vinnie Fiorello, anunciou o lançamento de seu primeiro livro dedicado ao público infantil. Batizado de "Sometimes Robots Like Being Robots", o livro traz 13 histórias sobre o mundo dos robôs, todas escritas pelo próprio Vinnie em 28 páginas repletas de ilustrações coloridas. O livro pode ser comprado na lulu.com por cerca de 15 dólares.



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terça-feira, 26 de maio de 2009

Na mesma moeda

por: Yuno Silva - Repórter | Tribuna do Norte

Economia solidária não é nenhuma novidade, pois o conceito econômico com base no cooperativismo existe desde a Revolução Industrial ainda no século XVIII – simplificadamente, podemos considerar como base da economia solidária o associativismo centrado na valorização do ser humano, e não do capital. Porém, é no segmento cultural que o formato vem ganhando força no Brasil com a criação de maneiras alternativas de produção, consumo e distribuição de riquezas.

Um bom exemplo de como movimentar a cadeia produtiva da Cultura vem de Cuiabá, Mato Grosso, onde, desde 2004, circula o Cubo Card – moeda complementar criada pela o coletivo Espaço Cubo, associação cultural responsável pelo gerenciamento da moeda e por uma série de ações culturais e artísticas como os festivais de música independente Calango e Grito Rock, a Semana da Música e o circuito audiovisual Próxima Cena. Além de promover eventos, o Espaço Cubo também conta com uma série de espaços propícios para fomentar a economia criativa: estúdio para ensaio e gravação, loja para distribuição de discos, informativos impressos (fanzines) e virtuais (blogs), entre outras frentes.

“Criamos o Cubo Card em 2004 para formalizar as parcerias e criar possibilidades reais de produção, circulação e distribuição de produtos culturais. Na época, por falta de experiência e sistemática, quebramos – literalmente – por ainda não termos um lastro sólido que desse suporte ao Cubo Card. Tivemos que replanejar todo modelo de funcionamento para evitar tropeços financeiros, e a idéia vem prosperando e se multiplicando desde então”, comemora Pablo Capilé, produtor cultural e cabeça de chave do Espaço Cubo, cujo núcleo é formado por dez pessoas.

Segundo Capilé, logo no início as pessoas não sabiam direito como o sistema funcionaria, e o Cubo Card tinha que ser constantemente descontado (trocado por dinheiro) junto aos fornecedores e prestadores de serviço que arrecadavam os créditos, por isso a quebradeira: “Todos quiseram sacar ao mesmo tempo e o nosso lastro ainda não estava devidamente consolidado. Pedimos paciência, que segurassem os créditos até o sistema ser ajustado – em pouco meses voltamos a emitir novos Cubo Cards. Agora, quase cinco anos depois, conseguimos criar demanda para o Cubo Card circular sem nossa intervenção, através de trocas entre os próprios participantes da rede”, informa Capilé.


Exemplo “hipotético”

Para deixar ainda mais claro, vamos utilizar um exemplo local: imagine que a Associação dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências (Samba) tenha uma moeda complementar circulando em Natal, o Samba Card, que é distribuído entre artistas prestadores de serviços à Samba e entre empresários que financiam eventos promovidos pela Samba. Parte do crédito é revertida em reserva (o chamado lastro) para garantir a liquidez da moeda, pois cada Samba Card equivale a R$ 1,50, e o restante volta para o mercado para troca: artistas podem utilizar o Samba Card para almoçar em restaurantes conveniados, que por sua vez podem contratar músicos para um show pagando da mesma forma. Uma loja de instrumentos pode ‘vender’ um equipamento e receber em créditos Samba Card, que serão trocados por dinheiro (junto à Samba) ou reutilizados para contratar serviços oferecidos pela própria Samba (organização de eventos ou assessoria de imprensa, por exemplo). Quem quiser produzir um vídeo clipe pode contratar um profissional da área audiovisual que também faça parte da rede... um artista vende obra em Samba Card e contrata atores, músicos e fotógrafos para participar da abertura de sua mostra.


Informação é negócio

Além de Cuiabá, Uberlândia (MG) já conta com moeda alternativa própria, o Goma Card; e em Belo Horizonte (MG) e Rio Branco, no Acre, iniciativas semelhantes também estão em estágio avançado de implementação. “Atualmente, o Espaço Cubo, através do Circuito Fora do Eixo, agrega outros coletivos que também querem entrar na rede, entre eles o Coletivo Lumo (de Recife) e Coletivo Noize (em Natal). Estamos repassando nossa experiência para consolidar uma rede que, atualmente, está presente em 37 cidades de 22 estados”, disse. Pablo explicou que moedas complementares só funcionam plenamente quando os participantes da rede estão bem informados: “Hoje temos em circulação, aqui em Cuiabá, 120 mil em créditos Cubo Card ( ou seja, há cerca de 180 mil reais circulando em moeda complementar na capital do Mato Grosso) e uma rede com 450 cadastrados, entre artistas, produtores, lojas e empresas prestadoras de serviço. A meta é fazer com que ela possa ser trocada pela moeda complementar local de outros estados, sem unificar.


Abrafin já é exemplo nacional

O êxito da iniciativa cuiabana já colhe frutos em âmbitos, digamos, oficiais: o Ministério do Trabalho e o Senai, dois dos grandes parceiros da Associação Brasileira de Festival Independentes – Abrafin, considera o setor da música um dos mais afinados com conceitos da economia solidária, ou seja, as instituições reconhecem que a economia formal ganha fôlego e volume com a realização de festivais como o MADA (em Natal), Abril pro Rock (Recife), Porão do Rock (em Brasília), entre tantos outros promovidos com maior ou menor grau colaborativo.

“As moedas complementares visam o fortalecimento e a movimentação em todos os níveis da cadeia produtiva da Cultura. Não é para pagar aluguel, e sim para articular a geração de renda através de novas possibilidades de relações comerciais e econômicas”, explica Daniel Zen, secretário Estadual de Cultura do Acre, e atual presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura, que estava reunido com Capilé tratando desse e outros assuntos quando a reportagem do VIVER entrou em contato com o produtor. “A utilização de moedas complementares é um meio, uma alternativa promissora em mercados pequenos onde circula pouco dinheiro para fomentar a criação, produção, circulação e distribuição de produtos culturais. Com isso, gera-se um movimento indireto de dinheiro real entre os integrantes da rede”, aposta Zen, que pretende apresentar os resultados conquistados em Cuiabá à gestores de outros Estados – no Mato Grosso, a Secretaria Estadual de Cultura já é parceira do Cubo Card.

“Dois exemplos de bandas que ganharam projeção nacional ao gerenciar bem os recursos do Cubo Card são a Vanguart e Macaco Bong”, disse Pablo Capilé, que acredita ser possível implementar moeda complementar em grandes centro como São Paulo, desde que seja setorizada.


Em Natal, experiências ainda são isoladas e informais

Em Natal, quem faz parte da rede Circuito Fora do Eixo é o Coletivo Noize, grupo formado no final de 2008 e que une músicos e produtores que transitam na órbita dos selos independentes Geladeira Discos, Xubba Music e Dia 32 (ex-Solaris). “Nossa meta é implantar uma moeda complementar aqui em Natal, mas ainda estamos em fase de planejamento interno. Antes de qualquer ação concreta, temos que saber quais as frentes que devemos ‘atacar’, identificar as demandas e elencar necessidades”, planeja Gustavo ‘Macaco’ Rocha, um dos coordenadores do Noize e baixista da banda Calistoga.

“Inicialmente queremos envolver nosso público, ligado ao circuito alternativo de música e outras vertentes da Cultura, para depois ampliar a rede. Acredito que qualquer pessoa interessada em arte e cultura é um participante em potencial”, garante Macaco. O Coletivo Noize ainda não pensou em um nome para a moeda complementar natalense.

Já o produtor Anderson Foca, criador da marca DoSol – que hoje agrega selo, estúdio, bar e festival – disse que já pratica conceitos de economia solidária bem antes de saber o significado: “Aqui em Natal já praticamos a economia solidária há, pelo menos, dez anos, mas nossa forma de negócio é diferente – nosso perfil não é de Ong nem de Associação, como em Cuiabá e Uberlândia. Moedas alternativas não devem ser gerenciadas por empresas com fins lucrativos”, disse.

Foca informa que praticar preços abaixo do mercado na prestação de serviços (como locação de estúdio e espaço para shows) e propor trabalhos com base em permutas já é uma forma de movimentar o segmento. “Não temos uma moeda para regulamentar esse escambo, como o Cubo Card, mas damos nossa contribuição”, diz.


Experiência para outros

O Cubo Card funciona da seguinte maneira: o Espaço Cubo emite a moeda complementar a partir da captação de recursos junto a iniciativa privada, que apóia e/ou patrocina eventos promovidos pela Associação. Parte desse dinheiro (30%) é revertido em lastro para manter a liquidez do Cubo Card, enquanto o restante (70%) volta a circular no mercado como força de trabalho e créditos que pode ser trocado entre os conveniados – artistas, produtores, lojas parceiras (de instrumentos musicais, empresas prestadoras de serviço (escola de idiomas, cabeleireiro, restaurantes).

Exemplo de como utilizar os créditos: uma empresa passa a fazer parte da rede ao patrocinar, com dinheiro, algum evento promovido pelo Espaço Cubo. Parte desses recursos retornam à empresa em forma de créditos Cubo Card, e o núcleo responsável pela produção do evento também distribui créditos entre as pessoas que trabalham nesse núcleo específico. Se por um lado a empresa pode trocar Cubo Cards por serviços oferecidos pelo Espaço Cubo e contratar artistas para alguma ação promocional, realização de show; do outro, artistas se beneficiam do sistema ao trocar Cubo Cards por produtos e serviços em empresas conveniadas.

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segunda-feira, 25 de maio de 2009

Edital do BNB de Cultura é lançado.

Criado em 2005 pelo Banco do Nordeste com o objetivo de democratizar o acesso aos recursos disponíveis para financiamento de ações culturais, o BNB de Cultura com uma parceria com o BNDES alocará o valor de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) para patrocínios de projetos nas áreas de Música, Literatura, Artes Cênicas, Artes Visuais, Audiovisual e Área de Artes Integradas ou Não Específicas, no Nordeste, norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.
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Green Day é acusado de plágio




Dessa vez o trio poppy-punk californiano entrou no hype 2009 criado pelo Coldplay, está rolando pela internet que a música "21 Guns" do seu novo álbum "21st Century Breakdown" é um plágio da abertuda do seriado "Full House" (exibido na década de 90 pelo SBT como "Três É Demais) estrelado pelas gêmeas Olsen quando eram crianças, compare você mesmo clicando em:

http://greendayfullhouse.ytmnd.com/
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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Novidades do Calistoga




Muito tem se comentado a respeito do futuro do Calistoga,
Boatos surgiram, fato costumeiro na nossa cidade, então finalmente estamos aqui pra esclarecer alguns pontos para vocês que acompanham e tem algum interesse pelo Calistoga.

1° Formação:

Durante esse ano, decidimos iniciar uma "nova fase" na banda, fizemos alguns planejamentos que iriam exigir uma dedicação maior de todos e infelizmente nosso baterista Fernandinho (tripinha) não seguira em frente com a banda por questão de tempo e prioridades, não houve briga alguma (que fique bem claro), a gente vai ser sempre grato pelo tempo que tocamos juntos e por tudo que passamos e conquistamos como banda, estamos torcendo para que ele conquiste tudo o aquilo que ele vem batalhando. Nosso último show com o Fernandinho na batera será no lançamento do nosso novo EP “Still Normal” que vai acontecer no dia 27 de junho na Casa da Ribeira.
Quem assume a bateria é Daniel Araújo, um velho amigo alem de já ter tocado com a gente em outros projetos (camaronês orquestra guitarristica, when a lotus dry) alem de já ter feitos alguns shows com o Calistoga no lugar do Fernandinho quando ele não pôde fazer, então estamos em casa, né? Outra novidade na formação é que o Dante Augusto agora só canta e cuida dos efeitos com o sintetizador, quem assume a outra guitarra é o Rafael Brasil, que também já tivemos experiências tocando em outros projetos. A banda já esta ensaiando com a formação nova e o calistoga fica assim:

Dante Augusto – Voz,Keys/Synths
Henrique Rocha – Guitarra, Vocais
Gustavo Rocha – Baixo, Vocais
Rafael Brasil – Guitarra, Vocais
Daniel Araújo – Bateria


2° Tour Sudeste:

Finalmente esta confirmada a Tour Suldeste 2009 em julho. Estaremos indo pro sudeste com a nova formação numa tour que vai durar 30 dias e vai passar pelo Rio de Janeiro (capital e interior) e São Paulo (capital e interior), já estamos com passagens compradas e a partir do dia 1 de junho começaremos a divulgar os cartazes dos shows que iremos fazer na tour.


3° Shows Junho:

Antes da tour faremos alguns shows além do lançamento do EP “Still Normal” que acontece no dia 27 de junho, tocaremos em Recife no dia 18 de junho e estamos fechando João Pessoa.


4º Still Normal

Essa semana estamos finalizando o nosso novo trabalho, será um EP com cinco musicas inéditas contendo 20 minutos. O nome do EP será Still Normal e será lançado em junho junto com os novos EPs do Distro e Fewell. Fiquem ligados que vai ser muito rock!


Foto : Jomar Dantas
http://www.myspace.com/bandacalistoga
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terça-feira, 19 de maio de 2009

Definida a programação do Festival Goma

Um grande passo do Fora do Eixo na semana que vem será o lançamento oficial de mais uma moeda complementar, o Goma Card. O feito está na programação do Festival Goma, que será transmitido pelo Portal Fora do Eixo, com direito à cerimônia do lançamento do Goma Card, que será seguida pelo show do Macaco Bong.

Confira abaixo a programação completa.



FESTIVAL GOMA DE MÚSICA INDEPENDENTE 2009

19/05 terça
COKTAIL LANÇAMENTO GOMA CARD
SHOW MACACO BONG
19h | ENTRADA FRANCA

20/05 quarta
No GOMA:
22:00 CRIOLINA (DF) - Djs OOPS e BARATA
No Teatro Rondon Pacheco:
21:30 BOA NOITE, CAPITÃO (MG)
20:45 THE PLUIE (MG)
20:00 LACUNAS (MG)
Teatro Rondon Pacheco: 20h | R$3
GOMA: 22h | Quem for no Teatro: R$5, quem não for: R$7
Aceita-se GOMA Card.

21/05 quinta
01:00 THE DEAD LOVERS TWISTED HEART (MG)
00:00 MULTIPLEX (SP)
23:00 OPHELIA AND THE TREE (MG)
antes e depois: YAN
21h | Até 22h: R$5, das 22h às 0h: R$7, depois das 0h: R$10
Aceita-se GOMA Card.

22/05 sexta
01:45 VANDALUZ (MG)
01:00 PORCAS BORBOLETAS (MG)
00:15 MONNO (MG)
23:30 LENZI BROTHERS (SC)
22:45 GRANVIZIR (MG)
22:00 KILLER KLOWNS (MG)
21h | Até 22h: R$5, das 22h às 0h: R$7, depois das 0h: R$10
Aceita-se GOMA Card.

23/05 sábado
01:45 "DOM CAPAZ" (MG)
01:00 MAMELO SOUND SYSTEM (SP)
00:15 VENUS VOLTS (SP)
23:30 2 COINS AND A BOMBSHELL (SP)
22:45 AURA (MG)
22:00 A170 (MG)
21h | Até 22h: R$5, das 22h às 0h: R$7, depois das 0h: R$10
Aceita-se GOMA Card.

24/05 domingo
21:00 MACACKONGS 2099 (DF)
20:15 LYCANTROPY (MG)
19:30 CÃES DO CERRADO (MG)
18:45 KALLIMA (MT)
18:00 ANIMAIS NA PISTA (MG)
17h | Até 18h: R$5, das 18h às 20h: R$7, depois das 20h: R$10
Aceita-se GOMA Card.
--

29/05 sexta | ARRIBA!
Noite Mexicana
Discotecagem:
JUANNA BARBÊRA - Comemorando o lançamento do álbum "Deserto Sonora"
+ CONVIDADOS
22h
Aceita-se GOMA Card.

30/05 sábado | MOVE IT!
Discotecagem:
PRISCILA (KILLER SHOES)
22h
Aceita-se GOMA Card.

GOMA Cultura em Movimento
A Livre Cultura Uberlandense conectada ao Brasil!
Av. Floriano Peixoto, 12 - Centro
(34) 3224-7047
contato.goma@gmail.com

fonte: fora do eixo
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Profiterolis: Massa leve, pouco açucarada e recheada de cremes diversos

retirado do blog O Inimigo


A Profiterolis é uma banda de Recife que faz música, sem se preocupar com o rótulo onde encaixá-la. Privilegiam as letras e melodias, buscando valorizar a canção. A banda lançou em 2006 o single Licor de Jenipapo e o EP Troco. Em 2008, pouco antes da crise financeira assolar o mundo e Brasil diminuindo alguns editais de cultura, eles tiveram aprovado o projeto do álbum Pare e Siga no Programa Petrobrás Cultural, lançado em maio de 2009. Oito músicas desse novo trabalho estão disponíveis na Trama Virtual. A banda também possui gravações incluídas nos discos Tributo ao Álbum Branco dos Beatles e na série Letra&Música, em homenagem a Bob Dylan, ambos pelo selo Discobertas. A banda é composta por André Galamba (guitarra), Lara Klaus (percussão, violão e voz), Leonardo Guedes (bateria), Mateusi (baixo), Paulo Jr. (pandeiro, efeitos) e Tomaz Alves (voz, guitarra, violão, teclado).
Leia a seguir entrevista com Tomaz Alves.
Apesar de vocês dizerem que não possuem um estilo definido, ao ouvir 8 músicas do novo trabalho, o som me remeteu a algo mais pop, até a essa MPB mais renovada que alguns artistas estão levando a frente com bastante propriedade, como Marcelo Camelo. É isso mesmo?
Quando a gente diz que não tem estilo definido basicamente queremos dizer que não nos preocupamos em adotar um estilo ou formato para a partir daí trabalhar o repertório. A gente tenta privilegiar antes de tudo o que cada canção pede. Partir das idéias que já são sugeridas pela letra e melodia de cada canção. Dessa forma os estilos vão aparecendo e se definindo e o ouvinte vai notando uma ou outra referência. O que a gente tenta fazer é propor uma troca: o ouvinte escuta e decide, antes de qualquer coisa, se gosta ou não gosta (risos). Se ele gostar, vai certamente achar parecido com alguma coisa que ele já ouviu e gosta também. Mas a banda não sugere de antemão que tipo de som ou referência está ligado a cada faixa do disco. Até mesmo porque a gente coloca muitas idéias no mesmo pacote e tenta tomar cuidado para não deixar o resultado final confuso. Obviamente nós temos nossas referências e nos valemos delas para trabalhar as composições e os arranjos, mas acho que em música você termina sendo mais bem sucedido se conseguir desenvolver as idéias de tal forma que a própria música se explique, sem precisar posteriormente “dizer” a que estilo pertence, ou a que público se dirige. Eu, como compositor principal da Profiterolis, posso dizer que escuto música brasileira, rock ‘n’ roll, soul americano dos anos 60/70, jazz, reggae, entre outros tipos de música, e que sou informado no momento de compor por todo tipo de som que escuto. Mas quando escrevo tento me concentrar principalmente em fazer uma boa canção. Depois a banda pega a canção e nós vamos escolhendo quais as melhores idéias pra dar corpo para ela.

Você acha que as bandas hoje estão se apressando muito em lançar os discos?
Você diz se apressando muito em lançar o primeiro disco? Ou em lançar material novo com maior frequência?
Não. Antigamente o disco era um produto final, hoje muitas bandas já aparecem com um disco debaixo do braço. Isso se deve também ao fato da comunicação ter se tornado mais rápida, urgente. Os festivais querem ouvir o myspace da banda. Mas muitas vezes elas acabam logo em seguida. Do ponto de vista técnico hoje em dia é mais fácil gravar um disco porque a banda tem uma série de facilidades à disposição. Com um computador razoável e os softwares certos você pode produzir sua própria gravação. Por outro lado, para fazer uma boa gravação ainda conta muito o trabalho de profissionais experientes em áudio. Acho que a presença de um produtor musical é importante, bem como tentar usar o melhor suporte técnico, um estúdio bom, bons microfones. Hoje em dia, a velocidade da troca de informação meio que obriga as bandas a gravar logo para ter algo pronto para divulgação e nem sempre isso anda junto com qualidade, fora que as pessoas já se acostumaram a ouvir o som com uma perda absurda de qualidade sonora por conta do mp3. Eu não saberia dizer se as bandas se apressam muito para gravar seu material, porque cada banda enfrenta situações diferentes. Por outro lado, acho que não faria mal nenhum tentar trabalhar com um pouco mais de paciência e menos pressa. (risos)

Vocês optaram por regravar algumas músicas. Isso foi fruto de um amadurecimento e percepção de que as músicas poderiam ficar melhores?
Nós gravamos o nosso disco mais recente ao vivo num teatro. Captamos todas as faixas com todo mundo da banda tocando junto e ao mesmo tempo. Porém, nos moldes de muitos discos que foram feitos nos anos 60 e 70, gravamos sem platéia. Ao fim de dois dias de gravação, fizemos um show gratuito e aberto ao público e gravamos o show também. Como já havia um espaço longo desde que gravamos nosso primeiro EP, resolvemos regravar as músicas do EP com arranjos novos de certa forma mais despretensiosa. E incluímos estas músicas, tiradas do show, como faixas bônus no disco novo. Foi uma forma que encontramos para divulgar novamente estas canções mais antigas que nós sempre tocamos nos shows e também de registrá-las de novo, porque nós estamos sempre mudando levemente os arranjos das músicas para tocá-las ao vivo. Já tem música do disco novo que nós já mudamos o arranjo! Eu pessoalmente gosto mais das novas versões e concordo que a banda melhorou e amadureceu desde o primeiro EP.

Você é o compositor principal, em que se inspira para fazer as músicas?
Minha relação com a música corre em paralelo com meu interesse pelo cinema. Quando vou compor uma canção partindo da melodia sempre tento intuir alguma imagem ou conceito a partir do qual a música pode surgir. E aí pode ser muita coisa. Posso pensar num quadrado, num triângulo, num círculo, porque meio que desenvolvi uma forma de pensar ideias musicais que para mim são mais redondas, mais quadradas, menos redondas, e por aí vai. Isso não explica muita coisa, provavelmente não explica nada (risos). Porque o que aconteceu comigo é que eu precisei desenvolver um jeito de compor sozinho porque não estudei música. Na prática precisei desenvolver meus próprios conceitos, bem como minhas próprias fórmulas. Já se a canção parte da letra, preciso que a letra me estimule de alguma forma. Pode ser uma frase, uma expressão, uma cena de um filme que eu lembro a partir do texto. É difícil para mim tentar explicar isso. Resumindo, meu objetivo é formatar minhas idéias e tentar dar corpo a elas de uma forma que seja reconhecível aos outros, e aí entra meu interesse pela música pop, pelo formato da canção popular: letra e melodia funcionando juntas para criar uma outra coisa, que seria a canção. Então faço isso pensando em construir melodias bonitas (dentro da minha idéia de beleza) e letras coloquiais, sem pretensão poética, porque não escrevo poesia.

Recife é uma cidade grande, com muitas bandas, muitos estilos. Qual é a recepção para vocês? Já tem um público formado?
Eu percebo que já existe um grupo de pessoas acompanhando a gente, mas não sei te dizer se a Profiterolis já tem um público formado. Eu espero que sim, e que ele aumente! Recife é um lugar interessante, existem muitas bandas, existe interesse do público e dos jornais e outros meios de comunicação em divulgar os trabalhos das bandas, algo que não ocorria lá pra 1993, 94… Por outro lado, não vejo um mercado formado para consumir entretenimento em Recife. Existem sim, casas de show e bares, mas o público que frequenta esses lugares prefere ouvir mais do mesmo, não está disposto ou não se sente estimulado a ouvir uma banda com repertório inédito autoral. Termina que as bandas precisam esperar que o Estado financie formas de tocar, em festivais e festas abertas ao público. E são nesses momentos que uma parcela das pessoas toma contato com a música, quando pode ouvir de graça numa grande festa, e no meio de outras atrações. Logo não existe muito foco, algo que não é bom para um lugar com tantas bandas e artistas de estilos diferentes.

O que você acha do circuito de festivais independentes? Sem eles seria possível as bandas circularem hoje?
Os festivais independentes são indispensáveis. Sem eles ninguém pode perceber a possibilidade de retorno econômico no investimento em cultura. No caso, investimento no trabalho das bandas independentes. Em lugares de situação econômica melhor, como os Estados Unidos, isso já está comprovado. Não existem mais as gravadoras com o poder que elas tinham antigamente, então os artistas estão saindo de gravadoras e sendo contratados ou patrocinados por empresas privadas quem vêem neles a possibilidade de retorno e lucro. As coisas vão mudar lentamente. Por enquanto, lá fora, isso tem acontecido com grandes empresas privadas investindo em artistas de renome internacional como Paul McCartney, Maddona, Prince, que são certeza de sucesso. No Brasil um exemplo é o disco mais recente de Lenine que foi patrocinado pela Natura. Pode ser que no futuro essa compreensão também atinja empresas menores interessadas em trabalhar com artistas menores, ou menos conhecidos. Taí outra questão complicada, ainda mais para um país com tantos problemas como o Brasil. A Profiterolis teve muita sorte, tivemos um projeto aprovado pelo programa de cultura da Petrobrás para gravar o disco, e isso pouco antes dessa recessão atual…

Vocês tem empregos paralelos a banda ou vivem dela?
Infelizmente ninguém vive da banda. Alguns na banda tem empregos mais formais, outros trabalham com música de forma direta ou indireta. Eu faço música para a banda e também sou contratado de quando em quando para fazer trilhas para cinema, dança. O baterista, Leo, trabalha com divulgação de softwares livres, entre eles softwares com aplicação para música. Mateusi, baixista da banda, toca em outras bandas como Chambaril, Catarina Dee Jah, e toca numa orquestra em Recife. Lara Klaus está concluindo o curso de música na UFPE e é contratada para tocar com outros músicos de Recife de quando em quando.

Após o lançamento do disco quais os próximos passos da banda?
Queremos divulgar o disco da melhor maneira possível. Já estamos distribuindo ele na internet, vai ser vendido em lojas. Vamos tocar em João Pessoa e Natal ainda este mês, e esperamos ampliar o nosso raio, saindo para tocar em outros lugares do país. A banda já existe há algum tempo, mas na prática nunca tocamos fora de Recife.
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Portal Fora do Eixo aprovado em edital!




Reator
dessa semana com as bandas Ecos Falsos, Superguidis, High High Suicides, Johnny Suxxx'n The Fucking Boys, Goldifish Memories e Pata de Elefante, e o Drop Loaded com Valter Resende e Alexandre Moreira trazendo bandas de folk.
E ainda notícias da cena independente como o lançamento do novo disco dos cearenses do Joseph k?, a aprovação do Portal Fora do Eixo no edital do Minc, entrevista co Felipe Gurgel, músico e jornalista, falando da Rede Ceará de Música que foi criada recentemente com festa com as bandas Montage e Plastique Noir no Hey Ho Rock Bar em Fortaleza.
Ouça o Reator e saiba como concorrer a 2 Passaportes do Bananada 2009.

Bandas no Reator #256:
Ecos Falsos(SP)
Superguidis(RS)
High High Suicides(DF)
Johnny Suxxx'n The Fucking Boys(GO)
Goldifish Memories(GO)
Pata de Elefante(RS)
Drop Loaded com Valter Resende e Alexandre Moreira:
Homiepie e Stephanie Toth
Entrevista com Felipe Gurgel

Ouça o Reator nos sites:
www.programareator.com - durante toda semana
www.rockalive.com.br
www.foradoeixo.org.br
http://reatorindependente.blogspot.com
www.radiomundorock.com.br

Faça o Download do programa:
www.programareator.podomatic.com

As bandas podem enviar seu material(mp3 e release) através do email: reator@programareator.com

Reator - A Energia do Rock Independente
Apresentação: Pedro Fernandes
Site Oficial: www.programareator.com
Blog: http://reatorindependente.blogspot.com
Twitter: http://twitter.com/programareator
My Space: www.myspace.com/programareator
Podomatic: www.programareator.podomatic.com
Perfil no Orkut: www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=5189225486256549351
Comunidade no Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=23328427
Veículo integrado ao Circuito Fora do Eixo: www.foradoeixo.org.br
Apoio: Fósforo Cultural, Monstro Discos, Loaded, One Voice, Mitocôndria,
Espaço Cubo, Torneira Produções, Pisces Records e Braço Direito.

fonte: www.reatorindependente.blogspot.com
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Feira Noize 2 - ADIADA

A segunda edição da Feira Noize que aconteceria nessa quarta-feira, 13 e 14
de Maio no Castelo Pub teve que ser adiada por motivos maiores, pedimos desculpas as pessoas envolvidas e agradecer pela força que vocês estão nos danto. em breve anunciaremos a nova data da Feira Noize 2 fiquem ligados!
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Profiterolis(PE) lança disco em Natal


























Profiterolis encerra turnê de lançamento de "Pare e Siga" em Natal

"Pare e Siga", primeiro trabalho oficial da banda pernambucana Profiterolis, teve projeto de disco e turnê contemplados pelo Programa Petrobras Cultural na edição 2007/2008. O disco, que chega com 12 faixas gravadas no SESC Casa Amarela, no Recife, poderá ser conferido ao vivo também em Natal, no dia 16 de maio, a partir das 17h, no Centro Cultural Do Sol, no encerramento da primeira etapa de divulgação do disco pelo Nordeste.

A Profiterolis, grata surpresa da nova safra da música pernambucana, realiza show ao vivo neste dia ao lado da promissora banda Nuda, também do Recife. Após o lançamento de "Menos cor, mais quem", primeiro EP da Nuda, a banda foi convidada a participar de diversos eventos pelo país, incluindo o festival Grito Rock, que ocorreu no início deste ano em Porto de Galinhas, Belo Horizonte, Brasília e Curiitba. A noite de shows ainda reseva apresentação ao vivo do grupo potiguar Fetuttines, que utiliza em sua música muitos violões, flautas, blips espaciais e melodias.

Gravação - O disco "Pare e Siga", produzido pela banda juntamente com o produtor musical Zé Guilherme Lima, foi gravado ao vivo em três dias no Teatro Capiba do SESC Casa Amarela. Na última noite de gravação, em julho do ano passado, aconteceu uma apresentação ao vivo aberta ao público, que lotou a capacidade do local.

Com oito faixas inéditas e quatro previamente já lançadas na Internet no EP “Troco”, a Profiterolis convidou músicos como China, Bruno Souto (Volver), Jr. Black, Felipe S (Mombojó), Cecília Meira e Pi-R (Chambaril) para participações especiais no álbum. “Nós gravamos com arranjos novos as faixas do primeiro EP de estúdio juntamente com as novas músicas. Gastamos muito tempo na pré-produção e depois fizemos overdubs de voz e violão para deixar tudo com a melhor qualidade possível”, explica Tomaz Alves, vocalista do grupo.

Definição - A Profiterolis investe em um trabalho autoral, buscando valorizar a canção, sem comprometimento com gêneros pré-definidos, mas tendo o foco sempre atento à letra e melodia. O grupo já participou de eventos importantes no calendário musical pernambucano como os festivais No Ar Coquetel Molotov, Rec-Beat e Festival de Inverno de Garanhuns. O grupo ainda possui gravações incluídas nos discos tributo ao Álbum Branco dos Beatles e na série Letra e Música, em homenagem a Bob Dylan.



LANÇAMENTO DO DISCO “PARE E SIGA” EM NATAL
SHOWS COM PROFITEROLIS(PE), NUDA (PE) e
FETUTTINES (RN)
Local: Centro Cultural Do Sol - Rua Chile - Ribeira - Natal
Data: Sábado – 16 de maio – 17h
Ingressos: R$ 5,00
Patrocínio: Programa Petrobras Cultural
Mais informações: www.myspace.com/profiterolis
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