sexta-feira, 31 de julho de 2009

[Notícia] Calistoga está de volta mas não pára!

A banda potiguar Calistoga está de volta de sua Tour pelas terras do sudeste e já parte para João Pessoa para tocar em um evento produzido pelo Coletivo Mundo (ponto do Fora do Eixo em João Pessoa) com as bandas Malaquias em Perigo e Anfetamina.
segue o flyer:
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[Notícia] Reação Adversa lança música nova.


Banda de Hardcore Melódico potiguar lança o Single "Dark Days" do seu novo álbum chamado de "Nossos Dias" que será lançado nesse segundo semestre de 2009, a banda que já lançou dois EPs se prepara para a gravação de um Full Lenght e alçar voos maiores, se apresentam no Centro Cultural Dosol no sábado dia 8 ao lado das bandas Calistoga, Driveout, Oversick e o Elmo da Paraíba.

http://www.myspace.com/reacaoadversa
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[Download da Semana] This Is Menace - No End in Sight


o "This Is Menace" é uma banda de metalcore britânico formado em 2005 primeiramente como um projeto instrumental do baixista Mark Clayden e o baterista Jason Bowld, ambos do Pitchfinder, o som é o metalcore tão em voga: guitarras graves, riffs metaleiros e muitos breakdowns, o que os diferencia das outras bandas é o fato de possuírem 15 vocalistas, de bandas como Killing Joke, Funeral For a Friend, Carcass, Napalm Death, Send More Paramedics e outras.

  1. Deadman ( feat. Colin Doran of Hundred Reasons )
  2. Cover Girl Monument (feat. Matt Davies of Funeral for a Friend)
  3. Predisposed (feat. Justin Hill of SikTh)
  4. Incite (feat. Casey Chaos of Amen)
  5. The Nameless (feat. Paul McCallion of Hiding Place)
  6. Onward Christian Soldiers (feat. Jeff Walker of Carcass)
  7. F8 (feat. Andy Cairns of Therapy?)
  8. Totality (feat. Karl Middleton of Earthtone9)
  9. Dark Matter (Mikee Goodman of SikTh/Sad Season)
  10. Displacement

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quarta-feira, 29 de julho de 2009

[Notícia] VT do Observatório Fora do Eixo Card

O video é auto-explicativo, é um comercial/VT sobre um Observatório do Fora do Eixo Card
que acontecerá na semana de 3 a 7 de Agosto ás 20 hrs (horário de Brasília) na rádio fora do eixo.

debates e conversas sobre o fora do eixo card, critério de composição de valores, moedas complementares e outros assuntos.



Para acessar o site do Fora-do-Eixo clique aqui.

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[Resenha] Venice Under Water - Infinity


O Venice Under Water é uma das bandas mais recente, foi formada em 2008 e já lançou um EP virtual chamado "Singles To Be Couples" que junto com a faixa "You Should Know" formou o EP físico de mesmo nome, agora com o "Infinity" eles fizeram um álbum conceitual que conta a história de um cara que pode viajar no tempo e se baseia na Teoria do Suicídio Quântico e da Teoria das Cordas, então, deixando de lado tudo isso vamos para a parte que interessa:


01 - Clouds Generator – A música começa com um riff de guitarra limpa bem interessante e alguns sons como Background e logo entra bateria, voz e baixo, a linha melódica das estrofes tem uma mescla de vocal grave e agudos que me fez lembrar um pouco de Muse, ponto alto para o baixo com algumas linhas bem interessantes, principalmente na ponte, logo depois temos um “Outro” que é muito bom e que acaba ficando na cabeça, a parte da canção que não me agradou foi o refrão que acabou ficando meio opaco.


02 – Mental Trigger – Já começa com guitarra pesada, essa música é um “morde-e-assopra” ela vai saindo do leve para o mais pesado em suas estrofes o que soa bacana e interessante, ainda mais por ter uma cara de balada, o refrão dessa já é mais intenso e lembra um pouco o 30 Seconds to Mars, principalmente nas linhas de guitarra e nos efeitos que seguem logo após o mesmo, na ponte houve algo interessante, quando ouvi pela primeira vez não consegui gostar, parecia estar semitonado e me incomodava mas acaba que fica na sua cabeça e você cantarola por dias, logo depois nós temos uma participação de Chris Botarelli (The Cashs), voz doce e aguda, momento ótimo para ligar com a próxima faixa.


03 – Time Traveller – Essa, ao contrário da outra começa com violão e voz e começa a crescer de acordo com o passar da canção, bons Backing Vocals mais graves feitos por Edu (Baixo) até explodir em um ótimo refrão (que começam a se reproduzir) bem chiclete, ao contrário das outras canções que possuíam pontes instrumentais, essa é como se houvesse mais uma estrofe parecida com o refrão que se liga a ele acabando só com as vozes, ótima canção e ótima linha vocal.


04 - Unrelenting Fate – Bateria já mostrando pra que veio, uma bela aquisição para a banda foi a entrada de Lauro Kirsch dando uma pegada a mais nas músicas, guitarra entra fazendo um bom riff, mesmo sendo básicamente power chords ele cai como uma luva na proposta da canção, estrofe com notas altas e uma linha melódica que mais uma vez lembra a banda britânica capitaneada por Matthew Bellany, esplodindo n'um refrão cheio de corinhos fazendo uma segunda voz, gostei disso, na segunda estrofe tem a parte que eu não achei interessante, alguns falsetes, acho que ficou desnecessário, no final nós temos refrão com mais coros e um “Outro” que é basicamente o riff do início com um flanger, essa música mostra uma faceta mais pesada da banda e ao mesmo tempo mais Pop, algo legal de se fazer quando bem administrado.


05 - A Classic Form Of Mental Illness – A música já começa com uma pegada, achei estranho o uso de um violão no background do início, muito “overproduced”, a música já começa intensa e o violão soou estranho, prejudicou, geralmente se usa isso para tirar o peso da guitarra, é usado posteriormente na canção, nas estrofes, não casou. A música possui uma pitada épica e me surpreendeu, a voz tá encaixada, ótimo trabalho do vocalista Raniere Moura, ela, como a primeira faixa não possui um refrão que se destaca, mas não é incomodo aqui, funcionou muito melhor, ótima canção para se acabar o trabalho, ela consegue passar momentos diferentes continuando no trabalho de ir do pesado para o leve e acabando de sopetão, uma das melhores da bolacha.



Ótimo trabalho desses potiguares, ainda não foi lançado físico para poder dar uma conferida melhor mas o “pacote” que eu recebi vinha com a arte que será usada, muito boa, feita pelo guitarrista César Valença, é sempre interessante ver trabalhos conceituais, não sei se na versão “real” nós teremos as letras como outras bandas colocam, se não é em um encarte vem como nos antigos vinis, como uma folha a parte, seria muito bom ter as letras para poder acompanhar melhor essa história contada (e cantada) nas canções, se a banda não pensou nisso, fica a dica.


Por Vinícius D'Luca

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terça-feira, 28 de julho de 2009

EventoZ da Semana


SÁBADO, DIA 01 DE AGOSTO, 17H, Centro Cultural Dosol, 3 Reais
FESTA LADO [R]
17h - Oficina de zine
19h - Shows com Vamoz (PE), Bugs e Rejects


SÁBADO, DIA 01 DE AGOSTO, 22H, Centro Cultural Dosol, 5 Reais
GOTHIC NIGHT II
Airlea (within temptation cover)
Spellbound (lacuna coil cover)
Tanit (nightwish cover)
Tamisa river (the cure cover)
Orquideas francesas (PB)
Persephane
Lammuria
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segunda-feira, 27 de julho de 2009

[Resenha] Noite Noize - Vivenciar


A noite começa após uma dia chuvoso intenso, mas a galera de roupa preta não se acanha e já se fazia presente na Rua Chile desde às 22h.
Exatas 23h e sobe ao palco o Antiskieumorra com seu som hardcore fazendo com que amigos e apreciadores do estilo começassem a adentrar no Centro Cultural Dosol, o show dos caras é bem dinâmico e o vocalista tem uma performance legal, problemas de microfonia na guitarra ocorreram mas a galera que está registrando quinze músicas novinhas fez um show de 23 minutos esporrentos.


O Reação Adversa teve alguns problemas com os componentes e não pode se apresentar.
Em seguida, sobem os mossoroenses do Mahatma Gangue formada pelo grande figura Pedro, que toca também no Cätarro, Ingrid e Farofa, o som?? Eu encaro com punk garageiro muito doido, e o show é muito bacana, Pedro e sua turma que vieram de uma série de shows por praias, barracos e outros lugares, deram uma organizada no som e tá bem mais maduro em relação ao show passado, dando uma diferença notável. Showzão!!

Logo depois começa Vivenciar, eu tinha escutado pouca coisa dos caras, básicamente o que tinha no myspace, tive um susto! eles me surpreenderam ao vivo, com uma pegada que fica bem no meio entre um Hardcore e um post-alguma coisa fizeram um show agradável e entre as músicas rolava uma troca de idéia, com um tom de palestra, ponto alto é o baterista que com um kit de bateria mínimo (Caixa, Bumbo, Surdo, Chimbau e um Ride/Crash) tira um som impressionante.

O rock com cerca de 70 pessoas ficou com clima agradável e com feirinha com produtos alternativos, povo bebendo e muita divesão, quem compareceu, valeu!! Quem num foi, urubu!!

Resenha por Rafael Cunha e Vinícius D'Luca
Fotos por Jomar Dantas
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DIA MUNDIAL DO ROCK - COBERTURA

O Dosol fez o vídeo de cobertura do Dia Mundial do Rock aqui em Natal que aconteceu no dia 19 de julho, alternado em dois palcos, o Centro Cultural Dosol e o Armazém Hall. Foram dez bandas locais locais tocando e fazendo a cabeça da galera de rockeiros a headbangers, sacae o vídeo com edição de Ana Morena.

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sábado, 25 de julho de 2009

RÁDIO NOIZE # 3 - NO AR



No ar a Rádio Noize # 3, com narração de Alexandre Alves e direção do Coletivo Noize. Nessa terceira edição teremos:

1- Dusouto (RN) - Old Par
2- The Automatics (RN) - Autumn Song
3- Venice Under Water (RN) - Unrelenting Fate
4- Monaural (SP)- De Nada
5- Perdeu a lingua (AL) - Mamparra
6- Love toys (PE) - Only Tease
7- Reffer (MG) - Water
8- Vivenciar (RJ) - Feliz?





Para baixar o programa clica ai em baixo:

RÁDIO NOIZE # 3
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

[Download da Semana] DuSouto - Malokero High Society

por marcelo ..

O trio Paulo Souto (baixo/voz), Gabriel Souto (efeitos/bases eletrônicas) e Gustavo Lamartine (guitarra/voz) lançou nesse mês o EP Malokero High Society, prévia dançante e bem humorada do que vem a ser o segundo disco da banda DuSouto.
O EP trás, além do típico gingado da banda, composições que fazem uso de jogos de palavra e semelhanças sonoras (como o whisky - que na verdade é chinelo - na abre alas "Old Par") e novidades técnicas: o uso de um cavaquinho turbinado eletronicamente, incluso logo na segunda faixa do pacote (entitulada "Outro Dia").


Sem data oficial para o lançamento do material novo, só nos resta aproveitar o petisco e torcer para que as próximas músicas saiam tão bem feitas quanto essas.

Download
Site Oficial (Temporariamente fora do ar - 22/07/09)

Confira também: notinha sobre o DuSouto no Portal Fora do Eixo, por Rafaum Costa - clique aqui.
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terça-feira, 21 de julho de 2009

EventoZ da Semana


SÁBADO, DIA 25 DE JULHO, 17H
FESTIVAL NOVAS
R$5,00
SKKIP
2AND FLOOR
THE CUMMINGS
UNDERGROUND NORDESTINO
OPINIÃO FORMADA
2POLOS
DAMNED BLUES

NOITE COLETIVO NOIZE
VIVENCIAR (RJ)
MAHATMA GANGUE
ANTISKEUMORRA
REAÇÃO ADVERSA
R$3,00
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segunda-feira, 20 de julho de 2009

[Resenha] Dia Mundial do Rock - Natal

texto por marcelo ..
fotos por Jomar Dantas

foto Os Bonnies por Rodrigo Sérvulo



Sem chuva, ainda bem


Domingo não é dia de sair de casa... Digo mais: eu acho que seja quase pecado sair de casa aos Domingos, e olhe que nem religioso eu sou.

O santo Domingo é dia de deitar na cama, assistir filme na TV, comer pipoca, etc. Mas o problema é: quando a situação requer, quando você precisa sair e pronto, não tem jeito. As vezes uma força maior entra em seu caminho e você precisa largar a preguiça de lado e se por de pé. Afinal, quando o rock chama, você obedece.

E o Rock chamou cerca de 1.500 pessoas nesse domingão, 19 de Julho.

A ribeira foi palco para mais uma tarde-noite de puro rock'n'roll (sem chuva, ainda bem). O Dia Mundial do Rock - Natal, além de comemorar a data de mesmo nome, tinha como objetivo arrecadar uma tonelada de alimentos (não perecível). Objetivo esse mais do que atingido, foram por volta de uma tonelada e meia de alimentos arrecadados.

Foto: Dr. Carnage

Marcada para às 16h, o evento começou às 16h45 (horário-local do meu relógio) com a banda Dr. Carnage tocando no palco do Centro Cultural DoSol. Os caras abriram a tarde com O chamado do bar, cover muito bem executado do Matanza (detalhe para o vocalista mandando uma voz parecidíssima com a do Jimmy), e seguindo com músicas próprias que vão desde composições mais hardcore à músicas puxadas para o horror punk. Apesar do pouco público, a banda mandou um som bem elaborado, divertido, pecando talvez numa necessidade maior de presença de palco, no mais: show de bola.

Foto: Driveout

Meia hora depois é a vez do Driveout subir no palco do Armazem Hall. Com a casa ainda enchendo, a banda fez um som que misturou peso e melodia, bem característico dum estilo mais post-hardcore (ritmos precisos e bases de guitarras rápidas e altas, com um vocal que alternava hora entre sussurros, hora entre gritos). Já tendo lançado dois singles e preparando um full-leght para breve mais, os garotos da Driveout mandaram bem: rockzinho emo (apesar de emo demais pra o meu gosto), presença de palco, organização e um som que vem maturando ao longo do tempo.


Foto: Bugs

De volta ao palco do DoSol e com um público já lotando os ambientes, a banda Bugs é a próxima a tocar. Creio que esses caras dispensam apresentações, mas mesmo assim: garage rock com psicodelia define bem o que eles fazem. Fazem inclusive bem feito. Apesar do som estar ruim e vindos de uma série de shows divergentes (alguns falando que eles estavam mais hardcore, outros que tava tendo muito instrumental, etc), eles mandaram uma apresentação certeira: músicas instrumentais no ponto, baixo afiado, guitarras calibradas e pra finalizar um cover irado do Motorhead. Isso sim que é rock'n'roll.

Uma das bandas que eu estava esperando mais pra ver o show não compareceu. Os caras do Fewell, por motivos pessoais, não tocaram. Bad. :/

Foto: Distro

Com algumas alterações no horário, é a vez da Distro, que ia tocar depois da Rejects. Novamente, som ruim. Bateria baixa, guitarras altas, acústica que não contribuia... Fora isso: show com músicas novas, Little Lion ganhando destaque, presença de palco, covers irados (incluindo Hey Hey My My do Neil Young). Não precisa falar muito, o Distro vem fazendo shows redondinhos e bem elaborados. Vamo pra próxima.

Foto: Rejects


Com casa cheia e com um grito ensurdecedor do vocalista da Rejects, começa o show do power trio potiguar. Show esse bem atribulado: músicas novas, baterista furando a pele do bumbo, baixista quebrando os óculos e - enquanto o bumbo era trocado - guitarrista fazendo mini-quiz no palco (adivinhem qual a música), tudo isso mais um cover do Led. Precisa de mais?

Foto: Ak-47

Vez do Ak-47 subir aos palcos. A banda toca para um Armazem Hall lotado, com um público já familiarizado que sabia todas as músicas de có. Presença de palco e apresentações perfomáticas já são marcas registradas do vocalista Juão, dessa vez: com cabelo verde, cara marcada e pintado completamente de vermelho. Pra completar, durante o show eram atiradas bexigas verdes contendo farinha e penas de galinha para serem estouradas pela platéia. Destaque para as groupies inspiradas que fizeram a festa em cima do palco (com direito a beijo quadruplo e tudo mais).

Foto: Os Bonnies

Banda agita DoSol lotado, faz todo mundo requebrar e obriga a organização a deixa-los tocar mais que 30 minutos. Os culpados: Bonnies. O quarteto sobe ao palco, abrindo com uma instrumental de balançar o esqueleto, fechando com uma instrumental de balançar o esqueleto e recheando, no meio disso tudo, com várias músicas de balançar o esqueleto. Os Bonnies - que ganhou recentemente o Prêmio Núbia Lafayete e já apresenta músicas novas na ponta do gatilho - agitou um DoSol transbordando de gente, tocando seu rockabilly frenético por cerca de 50 minutos. No lado de lá, Comando Etílico já havia começado os metais insanos.

Foto: Comando Etílico

Mandando o melhor do puro metal cantado em português, Comando Etílico faz a festa dos head bangers de plantão e anima a noite regada a alcool. A banda iria se apresentar por último mas depois de uma troca de horários é a Psicomancia que termina a noite.

Foto: Psicomancia

Metal, trash e hardcore, roda de pogo, e um cover de Pantera. Psicomancia finaliza a noite com classe.

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domingo, 19 de julho de 2009

TRANSMISSÃO PELA WEB RÁDIO FORA DO EIXO

E hoje, o Coletivo Noize estará fazendo a transmissão pela Web Rádio Fora do Eixo a partir das 16h, juntamente com o pessoal do Dosol, de dois palcos revezados celebrando o Dia Mundial do Rock em Natal com dez bandas locais tocando!! A entrada custa apenas um quilo de alimento e começa pontualmente às 16h!!
Em paralelo à transmissão acompanhe também pelo Twitter do Noize, Dosol ou pela Rádio ai no link abaixo:

Acessem:
http://www.foradoeixo.org.br
http://www.foradoeixo.org.br
http://www.foradoeixo.org.br
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sábado, 18 de julho de 2009

RÁDIO NOIZE # 2 - NO AR


No ar a Rádio Noize # 2, com narração de Alexandre Alves e direção do Coletivo Noize. Nessa segunda edição teremos:

1- Vendo 147 (BA) - Hell
2- Retrofoguetes (BA) - Fuzz Manchu
3- Joseph K? (CE) - Higher Than Thougths
4- Plastique Noir (CE) - Imaginary Walls
5- Nuda (PE) - Maruimstand
6- Badminton (PE) - If You´re Thinking of Leaving
7- Dinosaur Jr. (EUA) - Over It
8- Kawa Nui (RN) - Ska 40 Graus













Para baixar clique:




RÁDIO NOIZE # 2

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sexta-feira, 17 de julho de 2009

[Faixa-a-faixa] Outona - A Cada Vez Que eu Respirar


Hoje a sessão "Faixa-a-Faixa" rola com o Moisés Morais, vocalista do Outona da Paraíba que tocou recentemente aqui em Natal no evento "Not Another Gig" apoiado pelo Coletivo Noize, os caras acabaram de lançar esse EP e logo logo sai uma resenha dele por aqui, por enquanto vamos ver alguns comentários das faixas:


01 - Corri

É o carro chefe, nossa música de trabalho nesse EP e na fase inicial da banda. Foi uma música que tivemos muito orgulho de compor e gravar, tem um refrão muito marcante e uma letra que acabou se tornando um lema para nós: Acreditar e ir além.
Tem uma curiosidade legal sobre a gravação: O sampler da introdução é de um trecho de uma música que aparece no filme Corra, Lola, Corra; Ou seja o tema do filme tem tudo a ver com a música; Correr atrás do que se deseja, e muitas vezes contra o tempo.
E esse sampler se encaixou por acaso na música. Queríamos uma batida diferente pra abertura e o nosso produtor procurou vários samplers, e acabamos curtindo muito esse, sem saber que era do filme.



02 - A Cada Vez Que Eu Respirar

Uma das nossas músicas mais pesadas. Tem um riff bem “Rockão”, e mostra bem esse dualismo musical que a Outona transmite. Arranjos hora pesado e hora com melodias calmas. Como por exemplo no refrão, uma voz bem berrada e outra numa melodia bem pop.

Na ponte dessa música tem um dos arranjos de teclado mais bonitos que eu já ouvi, que foi feito pelo nosso produtor Renato Oliveira. É algo que eu sempre escuto e me impressiono.



03 - Inevitável


Inevitável é outra canção que possui mais uma parte de teclado bem legal, também feita pelo nosso produtor Renato.
É uma música que fala sobre a necessidade de se sentir vivo, e acima de tudo não perder tempo.


04 - Longe Aqui

Falar dessa música é algo sempre especial para mim. Porque eu escrevi a letra quando estava passando por um momento difícil com o sofrimento de pessoas que amo.
E essa música fala sobre todos os aspectos da dor, tanto o lado negativo, como o positivo. Quando você supera e compreende a dor, você torna-se uma pessoa bem mais forte e consegue seguir em frente com a sua vida.

No termo musical é a nossa música mais lenta, mas que outra vez contrasta com um arranjo pesado no final da música, e que consegue traduzir em termos sonoros toda a mensagem da letra, principalmente quando entra a parte “Eu preciso de você / Não vá”.



05 -Um

Um foi a segunda música que gravamos, ainda estávamos nos adaptando a todo o processo de entrosamento musical como banda, gravações, etc... E pelo que nos falam, é uma das músicas que a galera mais curtiu.
Na gravação queríamos algo bem cru e direto. O riff inicial no estilo já mostra de cara toda a energia da canção, e no refrão entra mais uma vez um arranjo vocal bem Pop.

Na questão da letra muitas pessoas pensam que é sobre romance, mas na verdade trata-se de algo mais profundo. Quando escrevi eu quis passar a mensagem que está contida no filme Somos Todos Um. Se vocês tiverem a chance de ver esse filme, veja!



06 - Controle


Foi o começo de tudo. A primeira música que criamos como banda.

Vou contar mais ou menos como foi: Eu nem conhecia direito o Edu e nós marcamos pra conversar sobre o projeto de criar a Outona, e no mesmo dia eu mostrei a letra de Controle pra ele (Que até tinha outro título), e de cara ele criou o riff inicial e depois fizemos toda a canção.

É uma daquelas músicas especiais que sempre que tocamos lembramos de todo o início da banda. Mais do que isso foi a nossa entrada, nossa primeira impressão para o cenário musical, onde público nos recebeu muito bem.
Sobre a parte musical é mais uma música que passa a mensagem como um tapa na cara. Direta e precisa, com uma pegada meio Southern Rock (Vide bandas como Maylene And The Sons Of Disasters e Everytime I Die).

E pra finalizar a música e o EP tem o sampler final, que neste caso não é de nenhum filme. Nós queríamos algo com um timbre e um toque bem clássico, inspirado na música dos anos 20, 30 e 40, e caiu como uma luva contrastando mais uma vez com todo o peso da música.



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quinta-feira, 16 de julho de 2009

[Top 10] 10 Livros - por Alexandre Alves



(guitarrista, vocalista e letrista da guitar band THE AUTOMATICS, na ativa desde 2002 no cenário potiguar. Também tem um projeto paralelo de folk/alt-country chamado Deserto Lune. Ele também é formado em Letras (UFRN), já tem Mestrado em Literatura e está cursando Doutorado na mesma área)

Fazer uma pequena lista de dez livros sempre é complicado, pois reduzir os mais de 500 anos de impressão desde a invenção de Gutenberg, fora os anteriores desde a Grécia, faz com que muitos fiquem de fora. Preferi, então, concentrar-me nos mais modernos, que é minha preferência. Mas extrapolei o campo literário, já que para mim, quadrinhos e música são igualmente essenciais no retrato da humanidade.

1. “Histórias extraordinárias” – Edgar Allan Poe

Pra mim, o campeão da narrativa curta, não tem quem ganhe. Contos com “A queda da casa de Usher”, “William Wilson” e “O gato preto” prendem o leitor do início ao fim. Este norte-americano é mestre na arte de retratar o ser humano e de surpreender, que é o objetivo da boa literatura. Quem espera o óbvio que vá procurar livros de auto-ajuda, uma das grandes farsas atuais presentes na humanidade.

2. “O estrangeiro” – Albert Camus

Só fui ler este livro por causa da faixa “Killing an arab”, faixa de 1978 dos ingleses do The Cure. Todo mundo falava que era inspirado no livro do francês Camus e lá fui eu ler aos 15 anos esse romance pra lá de complexo. É a história de um cidadão que recebe um telegrama com os dizeres que sua mãe havia morrido e que, daí em diante, é só surpresa na narrativa lenta e detalhada que vai trazendo fatos inesperados e um final que até hoje fico imaginando o resto. Para quem tem estômago forte.

3. “Memórias sentimentais de João Miramar”– Oswald de Andrade

Esse pessoal fajuto que pensa que escreve em bom português em blogs e congêneres, que pensam que escrevem de forma moderna e fragmentada, não passa da segunda página do romance experimental de Oswald de Andrade, um dos cabeças do movimento modernista de 1922. A história é tão quebradiça – uma mistura de biografia, ficção, fragmentos de cartas, bilhetes, diários, entre outros – que só quem tem muita perspicácia consegue entender. Um dos livros mais subestimados da literatura brasileira, tanto que os próprios paulistas estudaram pouco a obra até hoje, talvez por ser complexa demais até para aqueles que se julgam na vanguarda cultural do país. Será?

4. “Rosa de pedra” – Zila Mamede

Não gosto nem um pouco de “O arado”, que muitos dizem ser a obra-prima da poetisa norte-rio-grandense e que, para mim, é muito redundante em sua temática bucólico-campesina, Prefiro os poemas desta obra, que apesar de estarem na forma de sonetos na maior parte, ultrapassam as limitações do formato ao tratar da memória, dos amores impossíveis, do tempo, da infância, do silêncio. Uma das grandes obras da poesia em língua portuguesa, lado a lado Drummond e Bandeira, não por sinal, admiradores de Zila, o que pouca gente sabe. Tanta gente procurando o “grande poeta” mundial e não sabem que ela pode estar ali ao lado.

5. Qualquer um – William Shakespeare

Sem comentários, leia qualquer uma dele, como “Otelo”, “Sonhos de uma noite de verão”, “Macbeth”, “A tempestade” ou uma com título bem rock’n’roll, “Muito barulho por nada”. Só em ter escrito aquelas frases que ficaram famosas – “Existem muitas coisas entre o céu e a terra”, “Há algo de poder no reino da...”, “olho por olho, dente por dente...” – já diz tudo, imagine se você estiver disposto a ler o resto. Shakespeare atua como psicológo de seus personagens, desvendando traumas e revelando aos poucos que ser humano só gosta de uma única coisa: poder. Para aqueles que tem preconceito contra o fato de ler peças, o britânico é fundamental para acabar com isso, de preferência no inglês original. Você só sabe se fala realmente a língua bretã se você conseguir ler Shakespeare. Caso contrário, você apenas pensa que entende inglês...

6. “Heart and soul: Joy Division” – Paul Morley / Jean Pierre Turmel / Jon Savage

Até que enfim chegando ao campo da música, este é o livreto em inglês que acompanha o único box-set do lendário quarteto de Manchester, fundamental para quem quer entender que a banda, na verdade, era de carne e osso. Declarações de todos os integrantes da banda, fotos exclusivas, além de completa discografia e sessões de estúdio. Você vai compreender que a banda vinha de um lugar pobre, traumático, todos sendo trabalhadores comuns que tinham um sonho de tocar em uma banda de rock, ensaiando religiosamente duas ou três vezes por semana, e que, ao contrário da suposta seriedade da banda nas imagens, os quatro eram piadistas de primeira, nada a ver com som melancólico e lento que marcou a geração post-punk. Góticos? Nunca, isto é preguiça de jornalista e fãs de primeira viagem.

7. “Designed by Peter Saville” – Vários autores

Essa é pra quem gosta de design e capas de disco, principalmente, uma arte enterrada pela indústria do cd, que transformou o antigo vinil – que a geração de 90 para cá desconhece o que seja – em uma miniatura. O designer britânico é o responsável pelas capas do selo Factory, que lançou New Order, Joy Division, Happy Mondays, Durutti Column, e que influenciou meio mundo na arte de fazer música independente, começando pelas capas. O livro é em papel couchê e boa história do pop britânico das décadas de 1970, 1980 e 1990 passaram pela mão de Peter Saville, incluindo cartazes e panfletos históricos. Hoje em dia, Saville declarou que a tal arte de se fazer capas de disco está morta, que a indústria acabou com ela. Triste declaração em tempos de “bobalização”, tomara que ele mude de ideia e prove que, quem vende mais, não é o melhor.

8. “V de vingança” – Alan Moore / David Lloyd

Poderia citar “O cavaleiro das trevas”, de Frank Miller, ou “Camelot 3000”, de Mike Barr e Brian Bolland, ou até “Watchmen”, do próprio Alan Moore, mas preferi citar esta história em quadrinhos para adultos, pois a narrativa cheia de flashback e inesperadas quebras entre os personagens deixa você curioso, imaginando como é que esses dois sujeitos imaginaram o enredo para o mundo de amanhã, com todos controlados por um governo manipulador, que na verdade, controla o caos. Essencial, já que a adaptação para o cinema perdeu muito no enredo e também nas cores. A história nos quadrinhos é em preto e branco.

9. “Rumo à estação Islândia” – Fabio Massari

Muita gente vai chiar comigo, só porque escolhi este livro do Massari, conhecido também como “Reverendo”, um exagero, já que normalmente alguns de seus textos não passam de colagens das páginas do myspace, vide a recente crítica na revista Rolling Stone nacional falando sobre a banda Lower Heaven (cheque você mesmo). Mas o tal escriba revelou ser uma pessoa extremamente hábil com as palavras quando quer. È o caso deste livro, que narra suas andanças pela longínqua Islândia, misturando geografia, historiografia, turismo, arte e muita, mas muita mesmo, música. Um país repleto de artistas que retratam como é viver em um lugar congelante e que tem o tal sol da meia-noite. Narrativa esquizofrênica, estilosa – cheia de metáforas – e altamente ilustrada, provando que há muito lá do que apenas os Sugarcubes, de onde veio a duende Bjork, por sinal, a única celebridade local não entrevistada, mas nem por isso o livro perdeu seu valor. Sinceramente, deu vontade de guardar as escassas economias e pegar vários aviões até chegar à Islândia. È longe demais! Viaje no livro...

10. “The giving tree” – Shel Silverstein

Em poucas páginas em preto e branco, o desenhista e escritor narra a história da amizade entre um menino e uma árvore, mas tal amizade vai ficando diferente com o passar do tempo. Um retrato cruel sobre o comportamento do ser humano narrado e visualizado em traços infantis. Li primeiro em inglês e, sinceramente, os olhos marejaram. Lembrei da minha infância, lembro do presente no qual arquitetos e engenheiros destroem, sem remorso algum, dezenas de árvores para construir prédios com janelas fantasmas, longe da realidade da rua, e penso no possível futuro que a natureza deu ao homem, mas que ele faz questão de acabar, aliás, a si mesmo. Há uma versão em português, mas não sei a editora.
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quarta-feira, 15 de julho de 2009

[Banda da Semana] Zefirina Bomba

por marcelo ..

Noisecoregroovecocoenvenenado


Zefirina Bomba, 13 de Julho. Foi no dia Mundial do Rock que uma das bandas mais barulhentas do nordeste entrou em estúdio para gravar seu novo CD. Com cerca de 6 anos de estrada, a paraibana Zefirina Bomba é marca registrada quando se pensa em sonzera e bagunça generalizada. Pra você ter uma idéia, é mais ou menos assim: o power trio maluco tira um rock rápido altamente distorcido com toques nordestinos e bombardeado de uma mistura de punk, pós-punk, hardcore alternativo, surf music e mais uma porrada de coisa. É muito desmantelo num som só.

A banda tocou em Natal no Festival DoSol 2007 já trazendo um CD na sua bagagem. "Nós só precisamos de 20 minutos para rachar a sua cabeça" encabeça uma ótima definição para o primeiro album da banda: NOISECOREGROOVECOCOENVENENADO, lançado em 2006 pelo selo da Trama Virtual. O disco manda 26 minutos de música distribuídos em 15 faixas que vão de 40 segundos a no máximo 3 minutos.

O album novo está sendo gravado no Rio com produção de Rafael Ramos (produziu bandas como Matanza e Cachorro Grande, entre outros) e será lançado de forma independente. Fãs e curiosos podem acompanhar todo o processo pelo Twitter da banda.

Zefirina Boma é
Ilsom Barros na viola e voz, Gutemberg Almeida na bateria e Martim Batista no baixo.

Fotolog da banda
Twitter da banda
Myspace - Zefirina Bomba (PB)
TramaVirtual - Zefirina Bomba (PB)

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[Download da Semana] Dropkick Murphys - The Warrior's Code


O disco dessa semana é de uma banda mais recente mas que não perde seu brilho por isso, o Dropkick Murphys toca um som que é o que chamamos de "Celtic Punk", a grosso modo é música irlandesa com punk, com uma formação que além de guitarra possui gaita de fole, sanfona e banjo eles fazem um som muito interessante pronto pra um mosh pit diferente, esse álbum, lançado em 2005, possui a música "I'm Shiping Up To Boston" que ficou famosa por fazer parte da trilha sonora do filme vencedor do Oscar "Os Infiltrados" (The Departed) de Martin Scorcese e no episódio "The Debarted" d'Os Simpsons onde a família amarelada parodia o filme, um ótimo disco para mosh pits e danças irlandesas (?), nunca pensei que uma gaita de fole acompanhada por uma bateria rápida e guitarras distorcidas iriam fazer um efeito legal.

  1. "Your Spirit's Alive"
  2. "The Warrior's Code"
  3. "Captain Kelly's Kitchen"
  4. "The Walking Dead"
  5. "Sunshine Highway"
  6. "Wicked Sensitive Crew"
  7. "The Burden"
  8. "Citizen C.I.A."
  9. "The Green Fields of France" (Eric Bogle cover)
  10. "Take It and Run"
  11. "I'm Shipping Up to Boston"
  12. "The Auld Triangle" (Brendan Behan cover)
  13. "The Last Letter Home"
  14. "Tessie" (Hino do Red Sox) [ Bonus Track ]


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segunda-feira, 13 de julho de 2009

[Fora do Eixo] Últimas notícias

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[Novidade] Revolver lança novo material



A banda potiguar de rock'n roll Revolver lançou nesse dia 13 de julho, aproveitando a data comemorativa do Dia do Rock seu novo site com músicas e video-clipe, para acessa-lo é só clicar aqui.
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Eventoz da Semana


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domingo, 12 de julho de 2009

[Resenha] CJ Ramone em Recife

Tudo começou assim...


Eram oito horas da manhã em um sábado, um tanto quanto comum e ensolarado, típico da capital Potiguar, quando 05 amigos fãs de Ramones se juntam para ir de carro assistir o Show do cara que rejuvenesceu a sua banda preferida no final da década de 80, quando o então baixista Dee Dee deixa o grupo para ser cantor de Rap.


Saímos de Natal com destino a Recife, Eu (Garrafinha), Karina, Pedrinho, Wesley e Ticiane, para assistir o show que para a gente tinha muita importância, pois poderia quem sabe ser uma última chance em vida de ver um Ramone de perto, já que em 2007 perdemos a chance de ver o Marky Ramone no Abril pro Rock daquele ano. Gostaria de mencionar que fizemos uma breve tour em João Pessoal antes de chegar em Recife e trilha sonora de toda a viagem foi regada de muito punk rock do Ramones e de bandas nacionais de Bubblegum e Horror Punk.


Chegamos Recife, por volta das 14:00 e seguimos pela Av. Agamenon Magalhães e já saímos direto em busca dos nossos estimados ingressos, que estavam vendidos a preço de R$ 20,00 (vinte reais), achei barato o preço, ainda mais se tratando de um artista gringo. Depois ficamos fazendo hora na casa de um amigo e ficamos aprendendo algumas gírias do dicionário “Recifês”.


Eram uma 23 horas, quando chegamos na frente do Clube Português do Recife, ali ficamos uma meia hora, na frente vendo a movimentação e tomando nossa cerveja. Nesse meio tempo observei pouca gente, muito menos do que Eu esperava que encontraria ali. Ouvir várias pessoas de Recife reclamando que o show não tinha sido muito divulgado e que inclusive não tinha saído em nenhum meio de comunicação escrito.


Passando a meia hora, entramos no clube e realmente confirmei o que tinha visto lá fora minutos antes, pouca gente, se tratando de um show de uma artista internacional. Creio que tinha cerca de 800 a 900 pessoas.


As 23:30 sobe ao palco O power trio liderado por CJ no baixo e Vocais, o Daniel Ray na Guitarra e back vocais e o Brant Bjork na Bateria, “Extilei” (gíria de Recife, que quer dizer espanto) com a formação da banda para esse show, já que em alguns sites na internet dizia que a banda que se apresentariam aqui no Brasil nessa turnê seria um quarteto, no caso teria também na guitarra o Brian Constanza, companheiro do CJ na banda Bad Chopper, o que não ocorreu. No mais não deram nenhum satisfação ou informação sobre a ausência do outro guitarrista, bem que pouca gente se importaria com isso já que o ponto forte da noite era o lendário baixista dos Ramones.


O show começou de forma eletrizante com o CJ muito estigado tocando a clássica “Blitzkrieg Bop” e o público cantando junto com ele. O repertório foi recheado de clássicos ramônicos como: I wanna be sedated, Cretin Hop, Beat on the brat, Poison Heart, entre outras. Na minha opinião o CJ interagiu bem com o público. O que achei estranho porque no auge da apresentação, CJ e Cia, saem do palco sem falar nada com o público o que gerou dúvida se à apresentação tinha acabado ou se tinha pausado, nisso o público nota que realmente a apresentação tinha acabado, pede pra o CJ volta ao palco e toca mais RAMONES e assim começa num tom sinérgico a proclamação do hino punk rock, “Hey Ho Let’s Go e Gabba gabba Hey, Gabba gabba Hey”. Depois disso CJ e sua banda retornam ao palco e tocam mais algumas músicas entre elas a clássica “Pet Semetary”, sendo cantada pelo seu co-autor Daniel Rey, ou seja, pelo 5º Ramone, como muitos dizem. Ao acabar essa seqüência final de músicas o CJ, agradece a platéia antes de sair do palco. Mais uma vez o público pede a sua volta ao palco e começam a cantar a clássica: “The KKK Took My Baby Away”, sendo que dessa vez ele não volta ao palco e se dá por encerrada a apresentação. Assim termina no início da madruga a apresentação do inestimável baixista do Ramones.


Os pontos negativos que posso destacar foi como já havia mencionado antes a falta de divulgação do show por parte da acessória de imprensa e da produção, isso fez com que muita gente não ficasse sabendo e assim justificando o pouco público presente. E outra coisa foi o tempo da apresentação, onde muita gente reclamou que tinha sido muito curta e também havia sido informado que teria discotecagem com clássicos do Punk Rock, onde acabou não acontecendo nada disso.


Agora falando por mim e pelos meus amigos que estive acompanhado nessa viagem e nesse show, onde posso afirmar que foi o melhor show das nossas vidas, até o momento. Porém ainda queríamos mais e assim ficamos esperando o CJ nos fundos do clube, onde a sua Van estava estacionada, para tiramos fotos e queríamos nossos autógrafos. Sendo que não só a gente queria isso outros fãs de Pernambuco naturalmente também queriam o mesmo,

Pra nossa sorte ficou um pequeno grupo de aproximadamente 20 pessoas esperando. Depois de alguns minutos um cara da produção diz que ele receberia a gente em seu camarim. De forma de fila indiana 2 e 2 entravam os fãs em seu camarim para tirar fotos e pegar autógrafos. Fiquei no final da fila e a cada dupla que sai do camarim eram dois sorrisos estampados nos rostos e com isso Eu ficava mais ansioso, nervoso e doido que chegasse logo a minha vez. Quando chegou a vez, ao entrar fui muito bem recebido pelo CJ, e meio tremulo, ao apertar sua mão, conseguir só falar com a voz tremula: “I like you, I love Ramones”, e ele de forma bem descontraída diz algumas palavras que Eu sinceramente não entendi quase nada, mais pelo humor deduzir que ele gostou do que ouvira e assim que tirei a minha foto com ele, agradeci e sair sorridente pelos corredores, querendo acreditar que não estava sonhando.


E no final terminou assim...


Saímos com sorrisos estampados nos nossos rostos, fotos tiradas, autógrafos e sem dúvida uma imagem muito boa do CJ RAMONE, realmente uma grande figura. Um cara que tem mais de 40 anos e que parece um adolescente no palco, muita energia. E assim voltamos felizes para Natal e com a sensação de que valeu a pena cruzamos dois estados pra ver esse show, que pra gente foi a melhor coisa que aconteceu na nossa vida de rock até o presente momento.

Por Antônio Garrafinha (Fliperama/Dr. Carnage)

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sábado, 11 de julho de 2009

RÁDIO NOIZE








Na primeira edição da Rádio Noize com narração de Alexandre Alves e direção do Coletivo Noize, temos:

1 - The baggios (SE) - The Black Man Song
2 - Daysleepers (SE) - Tempo
3 - Calistoga (RN) - Insecure
4 - Fewell (RN) - Overground
5 - Distro (RN) - Cold Blood
6 - Kentucky (RN) - Winter
7 - Driveout (RN) - Entorpecer
8 - Rejects (RN) - Fade Away

Para baixar o Programa clique:

RÀDIO NOIZE #1
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Rapidinhas.......

Jajá a primeira edição da Rádio Noize, fiquem ligados!!!!!!


É Nooooooooooooooize!!!
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sexta-feira, 10 de julho de 2009

[Top 10] As 10 Músicas - por César Valença


Começamos a Sessão "Top 10" com César Valença, Guitarrista da banda Venice Under Water, uma das revelações do rock potiguar no ano de 2008 e que promete para esse ano um novo EP com cinco faixas, essa sessão será semanal e sempre vai trazer alguém que está envolvido com alguma ação fazendo um top 10 de músicas, filmes, álbuns, clipes, livros e tudo mais, vamos agora para as palavras do nosso entrevistado.

Quando Vini me pediu pra eu fazer um TOP10 Músicas eu pensei: “FUDEU!”.

É difícil demais colocar em ordem as 10 músicas de Rock que você mais gosta de toda a (sua) história. Muitas coisas ficaram de fora, mas a vida é dura... Vamos lá...



10 - Nine Lives - Aerosmith

O Nine Lives do Aerosmith foi um dos primeiros álbuns de rock que eu viciei na minha vida, e até hoje é um dos meus preferidos. O álbum é bom da primeira a ultima musica. A faixa titulo dele, "nine lives", é a que abre o cd, por isso que escolhi ela, não quer dizer que seja a melhor, mas marcou.

Quando eu era pequeno peguei "emprestado" esse cd de um primo meu lá em pirangi em meados de 98/99 e nunca tinha ouvido na vida, coloquei no som, e começou "nine lives", uns zumbidos de voz doidões (steve tyler é louco!), e depois começa a música com uma energia do caralho, resumindo... Eu viciei nesse CD no mesmo dia, e fiquei escutando o veraneio todo de cabo a rabo. Até hoje é um dos meus preferidos de rock. Quem nunca ouviu, Ouça!


9 - Stockholm Syndrome - Muse

Outra banda que eu sou viciado é o Muse, banda aloprada, lombrada de efeitos e coisas modernas. Toda a sua discografia é foda, vale à pena estudar a banda ponto a ponto. Stockholm Syndrome é a junção perfeita de vários climas em uma música só. Ela já começa com um riff matador, depois vem o verso muito pressão recheado dos falsetes que Matthew Bellamy sempre usa, casando logo com o refrão melódico e mesmo assim pesado e cheio de efeitos. Pra acabar a música eles alopram logo no peso e pressão. Música MONSTRA!

É foda o cara ver como o Muse sabe interpretar os climas nas musicas com timbres, levadas, efeitos e vozes que fazem o cara realmente sentir a música.


8 - Smells Like Teen Spirit - Nirvana

Nirvana é Nirvana e foi onde comecei a gostar de rock. Precisa nem falar nada porque todo mundo se arrepia quando essa musica começa a tocar em qualquer canto.


7 - Karma Police - Radiohead

Sempre fui MUITO fã do Radiohead. Desde a primeira vez que escutei Karma Police eu já gostei e me impressionei logo. Música muito bonita, meio melancólica (como o radiohead sabe fazer muito bem!), mas linda. Até hoje quando escuto ela eu vejo o quanto eu gosto e o quanto ela emociona... Ela casa muito com o meu gosto pra músicas lentas. Foi e ainda é um clássico pra mim.


6 - Alive - Pearl Jam

Pearl Jam, pearl jam... Banda que fez e faz parte da minha vida. Quem nunca foi viciado no album Ten??? Quem não acha Eddie Vedder O cara??

Até hoje quando começa a tocar a introdução de Alive em qualquer canto eu penso: "Puta que pariu, que música é essa hein?". É totalmente sem palavras, a música é toda FODA nos seus 5 minutos e meio, não tem nem o que falar.

Pearl Jam foi e ainda é uma das melhores pra mim.


5 - Everlong - Foo Fighters

Outra banda que eu poderia colocar qualquer música... A única banda que consegue competir pau a pau com o Incubus na minha preferência.

Foo Fighters é foda, Dave Grohl é um filho da puta e Everlong é perfeita. Putaquepariu!


4 - Pride And Joy - Stevie Ray Vaughan

Stevie Ray é REI! É um VÍCIO! O som que ele tira da guitarra é absurdo, ele tocando é absurdo, a pegada, as músicas, o talento que ele tinha também é absurdo, e o jeito que ele morreu foi o maior ABSURDO... Chega a ser revoltante essas coisas que acontecem. Escutem qualquer música dele que o cara sente um feeling inigualável da guitarra e da voz do jeito que só ele sabia fazer. Sou fã de carteirinha do cara, pra mim não tem ninguem igual a ele e o Jimi (penso até em tatuar a marca SRV e um jimi hendrix em mim; cada um no seu lugar né).

Escolhi Pride And Joy por que é um clássico, acho que é uma das músicas que eu mais escuto em casa e dirigindo, da vontade de cantar alto, da vontade de escutar o resto da discografia toda dele (sempre faço isso) e principalmente da vontade de ter vivido aquele tempo. FODA, FODA, FODA!


3 - Sick Sad Little World - Incubus

Incubus é minha banda preferida e acho que Natal toda sabe disso (risos), eu poderia colocar QUALQUER música deles aqui, qualquer MESMO, sou fã de todas, cada uma na sua unidade. Acho perfeita a junção de peso, melodia e leveza que eles colocam nas composições. Se fizerem uma musica pesada fazem do melhor jeito, se fizer uma balada, é a melhor balada. E em cada album eles conseguem se reinventar, usando sempre timbres, levadas e instrumentos diferentes, mas sem deixar de ser o Incubus. Por que escolhi a musica "Sick Sad Little World"? Por que é a musica que estou ouvindo nesse exato momento (e é foooooda), e qualquer musica que eu escolhesse deles podiam estar aqui sem cair a qualidade do meu top10.

Quem conhece pouco o incubus, recomendo baixar a discografia toda. :)


2 - Como Together - The Beatles

Apesar de ser uma das musicas que eu já vi mais covers na minha vida é uma das minhas preferidas de todos os tempos também, essa música é impressionante. Música simples, com uma estrutura também simples, e isso é o que deixa a composição dela ser tão bem feita e redonda, é o que torna ela tão boa em todas as suas partes. Não tenho muito o que falar de Come Together, é uma música 100%, e outra... É Beatles né.


1 - Little Wing - Jimi Hendrix

Pra comerçar eu sou suspeito pra falar de Jimi Hendrix, por que ele é o meu maior ídolo da Guitarra e de toda a música em geral, chego a me impressionar cada vez mais e mais com as coisas que o cara deixou. Meu top1 é Little Wing... A música mais bela de todos os tempos pra mim... Arranjos e linha de guitarra totalmente melódicos, letra extremamente bonita, melodia de voz perfeita (alguns detestam a voz do Jimi e falam que ele canta mal, mas meu costume já é tão grande que a voz dele me agrada até demais), solo no final lindo, tudo na sincronia perfeita... Obra prima.




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quinta-feira, 9 de julho de 2009

[Resenha] Calistoga - Still Normal


E a brigada das pessoas normais ainda continuam normais ou eles estão mais loucos, isso é o que nunca saberemos, CD totalmente gravado e mixado na casa de Dante Augusto (vocal) e Henrique Rocha (Guitarra), nós temos nessa bolachinha uma banda mais introsada do que foi previamente visto no "Normal People's Brigade" de 2008 e muito mais produzido, esse CD ainda contou com o line-up original tendo na bateria de Fernando Tripinha uma evolução notável, a banda depois da gravação e alguns shows partiu com nova formação (tendo Rafael Kalango na guitarra, Daniel Araújo na bateria e Dante apenas no vocal e no sintetizador) para o Rio de Janeiro começando assim sua tour Rio/SP, vamos para as faixas:

1 - Silicon Mind (Madonna) - A primeira faixa do EP já dá a tônica do que podemos ver, com uma introdução que conta com efeitos no vocal e uma batida de bateria que explode num riff de guitarra muito bom e em vocais gritados de Dante, refrão que fica gritado, me lembra o Post-Hardcore do At The Drive In da época do "In/Cassino/Out".

2 - Accepted Crime - Seguindo a mesma fórmula da anterior temos essa música, estrofes calmas e refrões mais explosivos, faixa mais curta do CD, muito boa também.

3 - Feels So Real - Se no "N.P.B." quem chamava minha atenção era "Get Together" quando se falava nas letras, em 2009 é nessa música, a letra é sem dúvida a melhor de todo o disco, ela segue o "estroes calmas + refrões explosivos" só que dessa vez o refrão é muito urgente e contrasta MUITO com as estrofes calmas e com uma pegada Fugazi nas guitarras, existe um "outro" que serve pra ligar duas estrofes com uns vocais muito bem colocados, muito mais trabalhados do que em qualquer outro lançamento da banda, é impossível não ouvir esse EP e ficar cantarolando esse refrão ou o final que é épico, eles gostam de finais épicos mas acho que surge naturalmente nas músicas calistoguísticas.

4 - Insecure - Essa me lembra "Queens Of Stone Age" de início, é a mais pop do CD, talvez por sua construção( riff > estrofe > refrão > riff > estrofe> refrão > ponte> refrão) ou por mais um refrão ganchudo, com uma cara de stoner rock não destoa das outras mesmo sendo a mais "normal" de todas e com menos viagens, talvez a viagem dela seja não ter viagem.

5 - Blessed With A Curse - Com uma vinheta de "Onde Os Fracos Não Tem Vez" começa mais um riff com pegada e caímos em uma estrofe calma, só que dessa vez temos além da voz principal e uma batida leve de bateria backing vocals e um teclado uma guitarra maravilhosamente executada que dá a tônica, depois entramos em um "pré-refrão" com muito barulho e com vozes distorcidas ao extremo que explode em um refrão cheio de urgência e pegada pra logo após cair na segunda estrofe indo novamente pra o "soft" e repetindo até o final que acaba com um solo de guitarra.


Lançamento muito bom em conjunto da Xubba Musik(RN), Farol Discos(PB) e apoio do Coletivo Noize, desde que pegamos no CD vemos que foi bem tratado, a arte feita por Rodrigo Bonfim ficou surreal e o encarte como um todo ficou muito bom, partindo para a parte realmente importante, temos um EP que mostra uma evolução ainda maior do álbum anterior que já era algo muito bom e também a inserção de novos elementos no som, esperamos agora um outro lançamento com o novo line-up da banda.

para ouvir o single "Silicon Mind" e outras faixas mais antigas é só acessar o Myspace dos caras clicando aqui.

Por Vinícius D'Luca
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[Faixa-a-faixa] Rejects - Devil's Corner


Começando a sessão "Faixa-A-Faixa" temos Julio Cortez (Voz/Guitarra) do Rejects comentando as músicas do EP "Devil's Corner", esse que marca a estréia do trio mais barulhento da cena roqueira potiguar.

Sobre o nosso primeiro EP, o que fizemos foi registrar este momento inicial da Banda, testar idéias e ver qual direcionamento a Banda vai tomando, naturalmente, sem forçar clichê algum. Apesar de já termos, individualmente, um tempo fazendo Rock na cidade, é a primeira vez que tocamos juntos, então tem que deixar o som ter a sua cara e seu formato.
Então, entre as primeiras composições, as que mais se destacaram mais compilamos neste EP, o "Devil's Corner'.


1-Fade Away: No final do ensaio apareci com este Riff incial, e ele acabou puxando toda a música, que foi a mais rápida a ser finalizada, tem ecos de Stoner Rock, de Bandas do início dos 90, coisas que gostamos e ainda escutamos. A letra fala sobre dependência, seja ela de alguma pessoa, de algum vício, de algum sentimento, e a dor de finalmente reconhecer isso, esse tema está todo espalhado pelas letras do EP;

2-The Crawl: Essa foi uma das primeiras a serem compostas, também puxada por um Riff bem característico, explodindo bem no refrão, uma das músicas que mais cresceram nos primeiros shows, o refrão é gritaria pura.



3-Sick Lies: Um dos trunfos da nossa Banda é ter um monstro na Bateria, e pensamos em fazer uma música muito pesada, lenta, arrastada, pra que essa densidade pudesse ser registrada, é uma das que mais gosto mais, e o refrão é matador, a segunda parte da música tentamos fazer algo mais leve, mostrar outra faceta, fechando com um Riff pra bater cabeça e entortar o pescoço.

4-Devil's Corner: Um gosto pessoal que nós temos é pelo Punk Rock, e foi nossa sincera homenagem ao estilo, com vocais de Foca, gritadões e com uma urgência impressionante, um dos pontos altos dos primeiros shows.

É isso, ficamos muito satisfeitos com a receptividade e pelo resultado final do EP, e estamos nessa semana finalizando uma segunda leva de canções, que já estão com a cara mais próxima com o que queremos da Banda, nos próximos shows vamos estar apresentando estas novas músicas por lá.



O Rejects estará se apresentando ao lado de mais 9 bandas no "Dia Mundial do Rock - Uma tonelada de Rock e Solidariedade" no dia 19 de Julho a partir das 16 horas se dividindo entre os palcos do Armazen Hall e do Centro Cultural Dosol.

Links

Download do EP
Myspace

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