[Notícia] Calistoga está de volta mas não pára!
segue o flyer:
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O Venice Under Water é uma das bandas mais recente, foi formada em 2008 e já lançou um EP virtual chamado "Singles To Be Couples" que junto com a faixa "You Should Know" formou o EP físico de mesmo nome, agora com o "Infinity" eles fizeram um álbum conceitual que conta a história de um cara que pode viajar no tempo e se baseia na Teoria do Suicídio Quântico e da Teoria das Cordas, então, deixando de lado tudo isso vamos para a parte que interessa:
01 - Clouds Generator – A música começa com um riff de guitarra limpa bem interessante e alguns sons como Background e logo entra bateria, voz e baixo, a linha melódica das estrofes tem uma mescla de vocal grave e agudos que me fez lembrar um pouco de Muse, ponto alto para o baixo com algumas linhas bem interessantes, principalmente na ponte, logo depois temos um “Outro” que é muito bom e que acaba ficando na cabeça, a parte da canção que não me agradou foi o refrão que acabou ficando meio opaco.
02 – Mental Trigger – Já começa com guitarra pesada, essa música é um “morde-e-assopra” ela vai saindo do leve para o mais pesado em suas estrofes o que soa bacana e interessante, ainda mais por ter uma cara de balada, o refrão dessa já é mais intenso e lembra um pouco o 30 Seconds to Mars, principalmente nas linhas de guitarra e nos efeitos que seguem logo após o mesmo, na ponte houve algo interessante, quando ouvi pela primeira vez não consegui gostar, parecia estar semitonado e me incomodava mas acaba que fica na sua cabeça e você cantarola por dias, logo depois nós temos uma participação de Chris Botarelli (The Cashs), voz doce e aguda, momento ótimo para ligar com a próxima faixa.
03 – Time Traveller – Essa, ao contrário da outra começa com violão e voz e começa a crescer de acordo com o passar da canção, bons Backing Vocals mais graves feitos por Edu (Baixo) até explodir em um ótimo refrão (que começam a se reproduzir) bem chiclete, ao contrário das outras canções que possuíam pontes instrumentais, essa é como se houvesse mais uma estrofe parecida com o refrão que se liga a ele acabando só com as vozes, ótima canção e ótima linha vocal.
04 - Unrelenting Fate – Bateria já mostrando pra que veio, uma bela aquisição para a banda foi a entrada de Lauro Kirsch dando uma pegada a mais nas músicas, guitarra entra fazendo um bom riff, mesmo sendo básicamente power chords ele cai como uma luva na proposta da canção, estrofe com notas altas e uma linha melódica que mais uma vez lembra a banda britânica capitaneada por Matthew Bellany, esplodindo n'um refrão cheio de corinhos fazendo uma segunda voz, gostei disso, na segunda estrofe tem a parte que eu não achei interessante, alguns falsetes, acho que ficou desnecessário, no final nós temos refrão com mais coros e um “Outro” que é basicamente o riff do início com um flanger, essa música mostra uma faceta mais pesada da banda e ao mesmo tempo mais Pop, algo legal de se fazer quando bem administrado.
05 - A Classic Form Of Mental Illness – A música já começa com uma pegada, achei estranho o uso de um violão no background do início, muito “overproduced”, a música já começa intensa e o violão soou estranho, prejudicou, geralmente se usa isso para tirar o peso da guitarra, é usado posteriormente na canção, nas estrofes, não casou. A música possui uma pitada épica e me surpreendeu, a voz tá encaixada, ótimo trabalho do vocalista Raniere Moura, ela, como a primeira faixa não possui um refrão que se destaca, mas não é incomodo aqui, funcionou muito melhor, ótima canção para se acabar o trabalho, ela consegue passar momentos diferentes continuando no trabalho de ir do pesado para o leve e acabando de sopetão, uma das melhores da bolacha.
Ótimo trabalho desses potiguares, ainda não foi lançado físico para poder dar uma conferida melhor mas o “pacote” que eu recebi vinha com a arte que será usada, muito boa, feita pelo guitarrista César Valença, é sempre interessante ver trabalhos conceituais, não sei se na versão “real” nós teremos as letras como outras bandas colocam, se não é em um encarte vem como nos antigos vinis, como uma folha a parte, seria muito bom ter as letras para poder acompanhar melhor essa história contada (e cantada) nas canções, se a banda não pensou nisso, fica a dica.
Por Vinícius D'Luca
O santo Domingo é dia de deitar na cama, assistir filme na TV, comer pipoca, etc. Mas o problema é: quando a situação requer, quando você precisa sair e pronto, não tem jeito. As vezes uma força maior entra em seu caminho e você precisa largar a preguiça de lado e se por de pé. Afinal, quando o rock chama, você obedece.
E o Rock chamou cerca de 1.500 pessoas nesse domingão, 19 de Julho.
A ribeira foi palco para mais uma tarde-noite de puro rock'n'roll (sem chuva, ainda bem). O Dia Mundial do Rock - Natal, além de comemorar a data de mesmo nome, tinha como objetivo arrecadar uma tonelada de alimentos (não perecível). Objetivo esse mais do que atingido, foram por volta de uma tonelada e meia de alimentos arrecadados.
Foto: Dr. Carnage
Marcada para às 16h, o evento começou às 16h45 (horário-local do meu relógio) com a banda Dr. Carnage tocando no palco do Centro Cultural DoSol. Os caras abriram a tarde com O chamado do bar, cover muito bem executado do Matanza (detalhe para o vocalista mandando uma voz parecidíssima com a do Jimmy), e seguindo com músicas próprias que vão desde composições mais hardcore à músicas puxadas para o horror punk. Apesar do pouco público, a banda mandou um som bem elaborado, divertido, pecando talvez numa necessidade maior de presença de palco, no mais: show de bola.
Foto: Bugs
De volta ao palco do DoSol e com um público já lotando os ambientes, a banda Bugs é a próxima a tocar. Creio que esses caras dispensam apresentações, mas mesmo assim: garage rock com psicodelia define bem o que eles fazem. Fazem inclusive bem feito. Apesar do som estar ruim e vindos de uma série de shows divergentes (alguns falando que eles estavam mais hardcore, outros que tava tendo muito instrumental, etc), eles mandaram uma apresentação certeira: músicas instrumentais no ponto, baixo afiado, guitarras calibradas e pra finalizar um cover irado do Motorhead. Isso sim que é rock'n'roll.
Com algumas alterações no horário, é a vez da Distro, que ia tocar depois da Rejects. Novamente, som ruim. Bateria baixa, guitarras altas, acústica que não contribuia... Fora isso: show com músicas novas, Little Lion ganhando destaque, presença de palco, covers irados (incluindo Hey Hey My My do Neil Young). Não precisa falar muito, o Distro vem fazendo shows redondinhos e bem elaborados. Vamo pra próxima.
Foto: RejectsVez do Ak-47 subir aos palcos. A banda toca para um Armazem Hall lotado, com um público já familiarizado que sabia todas as músicas de có. Presença de palco e apresentações perfomáticas já são marcas registradas do vocalista Juão, dessa vez: com cabelo verde, cara marcada e pintado completamente de vermelho. Pra completar, durante o show eram atiradas bexigas verdes contendo farinha e penas de galinha para serem estouradas pela platéia. Destaque para as groupies inspiradas que fizeram a festa em cima do palco (com direito a beijo quadruplo e tudo mais).
Foto: Os Bonnies
Banda agita DoSol lotado, faz todo mundo requebrar e obriga a organização a deixa-los tocar mais que 30 minutos. Os culpados: Bonnies. O quarteto sobe ao palco, abrindo com uma instrumental de balançar o esqueleto, fechando com uma instrumental de balançar o esqueleto e recheando, no meio disso tudo, com várias músicas de balançar o esqueleto. Os Bonnies - que ganhou recentemente o Prêmio Núbia Lafayete e já apresenta músicas novas na ponta do gatilho - agitou um DoSol transbordando de gente, tocando seu rockabilly frenético por cerca de 50 minutos. No lado de lá, Comando Etílico já havia começado os metais insanos.
Foto: Comando Etílico
Mandando o melhor do puro metal cantado em português, Comando Etílico faz a festa dos head bangers de plantão e anima a noite regada a alcool. A banda iria se apresentar por último mas depois de uma troca de horários é a Psicomancia que termina a noite.
Metal, trash e hardcore, roda de pogo, e um cover de Pantera. Psicomancia finaliza a noite com classe.
Para baixar clique:
Hoje a sessão "Faixa-a-Faixa" rola com o Moisés Morais, vocalista do Outona da Paraíba que tocou recentemente aqui em Natal no evento "Not Another Gig" apoiado pelo Coletivo Noize, os caras acabaram de lançar esse EP e logo logo sai uma resenha dele por aqui, por enquanto vamos ver alguns comentários das faixas:
01 - Corri
É o carro chefe, nossa música de trabalho nesse EP e na fase inicial da banda. Foi uma música que tivemos muito orgulho de compor e gravar, tem um refrão muito marcante e uma letra que acabou se tornando um lema para nós: Acreditar e ir além.
Tem uma curiosidade legal sobre a gravação: O sampler da introdução é de um trecho de uma música que aparece no filme Corra, Lola, Corra; Ou seja o tema do filme tem tudo a ver com a música; Correr atrás do que se deseja, e muitas vezes contra o tempo.
E esse sampler se encaixou por acaso na música. Queríamos uma batida diferente pra abertura e o nosso produtor procurou vários samplers, e acabamos curtindo muito esse, sem saber que era do filme.
02 - A Cada Vez Que Eu Respirar
Uma das nossas músicas mais pesadas. Tem um riff bem “Rockão”, e mostra bem esse dualismo musical que a Outona transmite. Arranjos hora pesado e hora com melodias calmas. Como por exemplo no refrão, uma voz bem berrada e outra numa melodia bem pop.
Na ponte dessa música tem um dos arranjos de teclado mais bonitos que eu já ouvi, que foi feito pelo nosso produtor Renato Oliveira. É algo que eu sempre escuto e me impressiono.
03 - Inevitável
Inevitável é outra canção que possui mais uma parte de teclado bem legal, também feita pelo nosso produtor Renato.
É uma música que fala sobre a necessidade de se sentir vivo, e acima de tudo não perder tempo.
Falar dessa música é algo sempre especial para mim. Porque eu escrevi a letra quando estava passando por um momento difícil com o sofrimento de pessoas que amo.
E essa música fala sobre todos os aspectos da dor, tanto o lado negativo, como o positivo. Quando você supera e compreende a dor, você torna-se uma pessoa bem mais forte e consegue seguir em frente com a sua vida.
No termo musical é a nossa música mais lenta, mas que outra vez contrasta com um arranjo pesado no final da música, e que consegue traduzir em termos sonoros toda a mensagem da letra, principalmente quando entra a parte “Eu preciso de você / Não vá”.
05 -Um
Um foi a segunda música que gravamos, ainda estávamos nos adaptando a todo o processo de entrosamento musical como banda, gravações, etc... E pelo que nos falam, é uma das músicas que a galera mais curtiu.
Na gravação queríamos algo bem cru e direto. O riff inicial no estilo já mostra de cara toda a energia da canção, e no refrão entra mais uma vez um arranjo vocal bem Pop.
Na questão da letra muitas pessoas pensam que é sobre romance, mas na verdade trata-se de algo mais profundo. Quando escrevi eu quis passar a mensagem que está contida no filme Somos Todos Um. Se vocês tiverem a chance de ver esse filme, veja!
06 - Controle
Foi o começo de tudo. A primeira música que criamos como banda.
Vou contar mais ou menos como foi: Eu nem conhecia direito o Edu e nós marcamos pra conversar sobre o projeto de criar a Outona, e no mesmo dia eu mostrei a letra de Controle pra ele (Que até tinha outro título), e de cara ele criou o riff inicial e depois fizemos toda a canção.
É uma daquelas músicas especiais que sempre que tocamos lembramos de todo o início da banda. Mais do que isso foi a nossa entrada, nossa primeira impressão para o cenário musical, onde público nos recebeu muito bem.
Sobre a parte musical é mais uma música que passa a mensagem como um tapa na cara. Direta e precisa, com uma pegada meio Southern Rock (Vide bandas como Maylene And The Sons Of Disasters e Everytime I Die).
E pra finalizar a música e o EP tem o sampler final, que neste caso não é de nenhum filme. Nós queríamos algo com um timbre e um toque bem clássico, inspirado na música dos anos 20, 30 e 40, e caiu como uma luva contrastando mais uma vez com todo o peso da música.
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Tudo começou assim...
Eram oito horas da manhã em um sábado, um tanto quanto comum e ensolarado, típico da capital Potiguar, quando 05 amigos fãs de Ramones se juntam para ir de carro assistir o Show do cara que rejuvenesceu a sua banda preferida no final da década de 80, quando o então baixista Dee Dee deixa o grupo para ser cantor de Rap.
Saímos de Natal com destino a Recife, Eu (Garrafinha), Karina, Pedrinho, Wesley e Ticiane, para assistir o show que para a gente tinha muita importância, pois poderia quem sabe ser uma última chance em vida de ver um Ramone de perto, já que em 2007 perdemos a chance de ver o Marky Ramone no Abril pro Rock daquele ano. Gostaria de mencionar que fizemos uma breve tour em João Pessoal antes de chegar em Recife e trilha sonora de toda a viagem foi regada de muito punk rock do Ramones e de bandas nacionais de Bubblegum e Horror Punk.
Chegamos Recife, por volta das 14:00 e seguimos pela Av. Agamenon Magalhães e já saímos direto em busca dos nossos estimados ingressos, que estavam vendidos a preço de R$ 20,00 (vinte reais), achei barato o preço, ainda mais se tratando de um artista gringo. Depois ficamos fazendo hora na casa de um amigo e ficamos aprendendo algumas gírias do dicionário “Recifês”.
Eram uma 23 horas, quando chegamos na frente do Clube Português do Recife, ali ficamos uma meia hora, na frente vendo a movimentação e tomando nossa cerveja. Nesse meio tempo observei pouca gente, muito menos do que Eu esperava que encontraria ali. Ouvir várias pessoas de Recife reclamando que o show não tinha sido muito divulgado e que inclusive não tinha saído em nenhum meio de comunicação escrito.
Passando a meia hora, entramos no clube e realmente confirmei o que tinha visto lá fora minutos antes, pouca gente, se tratando de um show de uma artista internacional. Creio que tinha cerca de 800 a 900 pessoas.
As 23:30 sobe ao palco O power trio liderado por CJ no baixo e Vocais, o Daniel Ray na Guitarra e back vocais e o Brant Bjork na Bateria, “Extilei” (gíria de Recife, que quer dizer espanto) com a formação da banda para esse show, já que em alguns sites na internet dizia que a banda que se apresentariam aqui no Brasil nessa turnê seria um quarteto, no caso teria também na guitarra o Brian Constanza, companheiro do CJ na banda Bad Chopper, o que não ocorreu. No mais não deram nenhum satisfação ou informação sobre a ausência do outro guitarrista, bem que pouca gente se importaria com isso já que o ponto forte da noite era o lendário baixista dos Ramones.
O show começou de forma eletrizante com o CJ muito estigado tocando a clássica “Blitzkrieg Bop” e o público cantando junto com ele. O repertório foi recheado de clássicos ramônicos como: I wanna be sedated, Cretin Hop, Beat on the brat, Poison Heart, entre outras. Na minha opinião o CJ interagiu bem com o público. O que achei estranho porque no auge da apresentação, CJ e Cia, saem do palco sem falar nada com o público o que gerou dúvida se à apresentação tinha acabado ou se tinha pausado, nisso o público nota que realmente a apresentação tinha acabado, pede pra o CJ volta ao palco e toca mais RAMONES e assim começa num tom sinérgico a proclamação do hino punk rock, “Hey Ho Let’s Go e Gabba gabba Hey, Gabba gabba Hey”. Depois disso CJ e sua banda retornam ao palco e tocam mais algumas músicas entre elas a clássica “Pet Semetary”, sendo cantada pelo seu co-autor Daniel Rey, ou seja, pelo 5º Ramone, como muitos dizem. Ao acabar essa seqüência final de músicas o CJ, agradece a platéia antes de sair do palco. Mais uma vez o público pede a sua volta ao palco e começam a cantar a clássica: “The KKK Took My Baby Away”, sendo que dessa vez ele não volta ao palco e se dá por encerrada a apresentação. Assim termina no início da madruga a apresentação do inestimável baixista do Ramones.
Os pontos negativos que posso destacar foi como já havia mencionado antes a falta de divulgação do show por parte da acessória de imprensa e da produção, isso fez com que muita gente não ficasse sabendo e assim justificando o pouco público presente. E outra coisa foi o tempo da apresentação, onde muita gente reclamou que tinha sido muito curta e também havia sido informado que teria discotecagem com clássicos do Punk Rock, onde acabou não acontecendo nada disso.
Agora falando por mim e pelos meus amigos que estive acompanhado nessa viagem e nesse show, onde posso afirmar que foi o melhor show das nossas vidas, até o momento. Porém ainda queríamos mais e assim ficamos esperando o CJ nos fundos do clube, onde a sua Van estava estacionada, para tiramos fotos e queríamos nossos autógrafos. Sendo que não só a gente queria isso outros fãs de Pernambuco naturalmente também queriam o mesmo,
Pra nossa sorte ficou um pequeno grupo de aproximadamente 20 pessoas esperando. Depois de alguns minutos um cara da produção diz que ele receberia a gente em seu camarim. De forma de fila indiana 2 e 2 entravam os fãs em seu camarim para tirar fotos e pegar autógrafos. Fiquei no final da fila e a cada dupla que sai do camarim eram dois sorrisos estampados nos rostos e com isso Eu ficava mais ansioso, nervoso e doido que chegasse logo a minha vez. Quando chegou a vez, ao entrar fui muito bem recebido pelo CJ, e meio tremulo, ao apertar sua mão, conseguir só falar com a voz tremula: “I like you, I love Ramones”, e ele de forma bem descontraída diz algumas palavras que Eu sinceramente não entendi quase nada, mais pelo humor deduzir que ele gostou do que ouvira e assim que tirei a minha foto com ele, agradeci e sair sorridente pelos corredores, querendo acreditar que não estava sonhando.
E no final terminou assim...
Saímos com sorrisos estampados nos nossos rostos, fotos tiradas, autógrafos e sem dúvida uma imagem muito boa do CJ RAMONE, realmente uma grande figura. Um cara que tem mais de 40 anos e que parece um adolescente no palco, muita energia. E assim voltamos felizes para Natal e com a sensação de que valeu a pena cruzamos dois estados pra ver esse show, que pra gente foi a melhor coisa que aconteceu na nossa vida de rock até o presente momento.
Por Antônio Garrafinha (Fliperama/Dr. Carnage)
Quando Vini me pediu pra eu fazer um TOP10 Músicas eu pensei: “FUDEU!”.
É difícil demais colocar em ordem as 10 músicas de Rock que você mais gosta de toda a (sua) história. Muitas coisas ficaram de fora, mas a vida é dura... Vamos lá...
10 - Nine Lives - Aerosmith
O Nine Lives do Aerosmith foi um dos primeiros álbuns de rock que eu viciei na minha vida, e até hoje é um dos meus preferidos. O álbum é bom da primeira a ultima musica. A faixa titulo dele, "nine lives", é a que abre o cd, por isso que escolhi ela, não quer dizer que seja a melhor, mas marcou.
Quando eu era pequeno peguei "emprestado" esse cd de um primo meu lá em pirangi em meados de 98/99 e nunca tinha ouvido na vida, coloquei no som, e começou "nine lives", uns zumbidos de voz doidões (steve tyler é louco!), e depois começa a música com uma energia do caralho, resumindo... Eu viciei nesse CD no mesmo dia, e fiquei escutando o veraneio todo de cabo a rabo. Até hoje é um dos meus preferidos de rock. Quem nunca ouviu, Ouça!
9 - Stockholm Syndrome - Muse
Outra banda que eu sou viciado é o Muse, banda aloprada, lombrada de efeitos e coisas modernas. Toda a sua discografia é foda, vale à pena estudar a banda ponto a ponto. Stockholm Syndrome é a junção perfeita de vários climas em uma música só. Ela já começa com um riff matador, depois vem o verso muito pressão recheado dos falsetes que Matthew Bellamy sempre usa, casando logo com o refrão melódico e mesmo assim pesado e cheio de efeitos. Pra acabar a música eles alopram logo no peso e pressão. Música MONSTRA!
É foda o cara ver como o Muse sabe interpretar os climas nas musicas com timbres, levadas, efeitos e vozes que fazem o cara realmente sentir a música.
8 - Smells Like Teen Spirit - Nirvana
Nirvana é Nirvana e foi onde comecei a gostar de rock. Precisa nem falar nada porque todo mundo se arrepia quando essa musica começa a tocar em qualquer canto.
7 - Karma Police - Radiohead
Sempre fui MUITO fã do Radiohead. Desde a primeira vez que escutei Karma Police eu já gostei e me impressionei logo. Música muito bonita, meio melancólica (como o radiohead sabe fazer muito bem!), mas linda. Até hoje quando escuto ela eu vejo o quanto eu gosto e o quanto ela emociona... Ela casa muito com o meu gosto pra músicas lentas. Foi e ainda é um clássico pra mim.
6 - Alive - Pearl Jam
Pearl Jam, pearl jam... Banda que fez e faz parte da minha vida. Quem nunca foi viciado no album Ten??? Quem não acha Eddie Vedder O cara??
Até hoje quando começa a tocar a introdução de Alive em qualquer canto eu penso: "Puta que pariu, que música é essa hein?". É totalmente sem palavras, a música é toda FODA nos seus 5 minutos e meio, não tem nem o que falar.
Pearl Jam foi e ainda é uma das melhores pra mim.
5 - Everlong - Foo Fighters
Outra banda que eu poderia colocar qualquer música... A única banda que consegue competir pau a pau com o Incubus na minha preferência.
Foo Fighters é foda, Dave Grohl é um filho da puta e Everlong é perfeita. Putaquepariu!
4 - Pride And Joy - Stevie Ray Vaughan
Stevie Ray é REI! É um VÍCIO! O som que ele tira da guitarra é absurdo, ele tocando é absurdo, a pegada, as músicas, o talento que ele tinha também é absurdo, e o jeito que ele morreu foi o maior ABSURDO... Chega a ser revoltante essas coisas que acontecem. Escutem qualquer música dele que o cara sente um feeling inigualável da guitarra e da voz do jeito que só ele sabia fazer. Sou fã de carteirinha do cara, pra mim não tem ninguem igual a ele e o Jimi (penso até em tatuar a marca SRV e um jimi hendrix em mim; cada um no seu lugar né).
Escolhi Pride And Joy por que é um clássico, acho que é uma das músicas que eu mais escuto em casa e dirigindo, da vontade de cantar alto, da vontade de escutar o resto da discografia toda dele (sempre faço isso) e principalmente da vontade de ter vivido aquele tempo. FODA, FODA, FODA!
3 - Sick Sad Little World - Incubus
Incubus é minha banda preferida e acho que Natal toda sabe disso (risos), eu poderia colocar QUALQUER música deles aqui, qualquer MESMO, sou fã de todas, cada uma na sua unidade. Acho perfeita a junção de peso, melodia e leveza que eles colocam nas composições. Se fizerem uma musica pesada fazem do melhor jeito, se fizer uma balada, é a melhor balada. E em cada album eles conseguem se reinventar, usando sempre timbres, levadas e instrumentos diferentes, mas sem deixar de ser o Incubus. Por que escolhi a musica "Sick Sad Little World"? Por que é a musica que estou ouvindo nesse exato momento (e é foooooda), e qualquer musica que eu escolhesse deles podiam estar aqui sem cair a qualidade do meu top10.
Quem conhece pouco o incubus, recomendo baixar a discografia toda. :)
2 - Como Together - The Beatles
Apesar de ser uma das musicas que eu já vi mais covers na minha vida é uma das minhas preferidas de todos os tempos também, essa música é impressionante. Música simples, com uma estrutura também simples, e isso é o que deixa a composição dela ser tão bem feita e redonda, é o que torna ela tão boa em todas as suas partes. Não tenho muito o que falar de Come Together, é uma música 100%, e outra... É Beatles né.
1 - Little Wing - Jimi Hendrix
Pra comerçar eu sou suspeito pra falar de Jimi Hendrix, por que ele é o meu maior ídolo da Guitarra e de toda a música em geral, chego a me impressionar cada vez mais e mais com as coisas que o cara deixou. Meu top1 é Little Wing... A música mais bela de todos os tempos pra mim... Arranjos e linha de guitarra totalmente melódicos, letra extremamente bonita, melodia de voz perfeita (alguns detestam a voz do Jimi e falam que ele canta mal, mas meu costume já é tão grande que a voz dele me agrada até demais), solo no final lindo, tudo na sincronia perfeita... Obra prima.
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