quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

EntreviZta com The Automatics



1- De forma resumida, como foi o ano de 2008 para a banda?

Foi um ano de retorno às atividades, depois de ano inteiro praticamente parados, uma vez que em 2007 só tocamos uma vez e ainda por cima de forma acústica na reinauguração da hoje já saudosa Velvet Discos. Gravamos um novo disco - Post fiction - e inauguramos nosso selo novo de música, o Dia 32. Fora isso, o ano de 2008 manteve nossa idéia inicial: não parar de tocar, não parar de compor, gravar mais e mais. Aliás, acho que somos a banda potiguar que possui mais canções gravadas, já passamos de 70 composições já gravadas, registradas e lançadas ao longo de nossos seis discos. Inclusive, a gravação do próximo disco já está marcada para janeiro.


2- Qual a importancia do surgimento de um novo coletivo voltado para a produção cultural e rockeira local?

Essencial para dar e manter uma continuidade de exposição das bandas e melhorar ainda mais o cenário local, sempre carente de shows, festivais, acontecimentos. Tudo que venha a ajudar a compor algo que venha a agitar o cenário "roqueiro" local é bem visto.


3- Quais os planos para o próximo ano?

Gravar em janeiro mais um disco - já temos umas 10 composições novas -, mixar em fevereiro e tocar mais em Natal e seus arredores. Precisamos também divulgar mais nosso trabalho pela internet, algo que ainda somos um tanto quanto incompetentes pra fazer. Há também uma idéia der fazer um dvd com nossos videoclipes e algumas canções que temos gravadas ao vivo no MADA e na Casa da Ribeira.


4- Sugestão para o verão: um disco, um livro e uma praia?

Um disco não, três. Um de fora é o alt-country da canadense Kathleen Edwards, Asking for flowers. Um nacional é o primeiro disco de um cidadão do Ceará chamado Mr. Spaceman, lançado recentemente pelo selo carioca Midsummer Madness. Não posso esquecer de citar o novo disco dos Bonnies, o tal Disco azul. Pra quem os chamava de preguiçosos, a resposta foi na altura do pescoço, com um álbum de rock, repleto de baladas, blues e até country. Disco do ano. Um livro que recomendo é Criaturas flamejantes, de Nick Tosches, falando sobre os primórdios do rock'n'roll. E uma praia...qualquer uma que tenha ondas pra andar de longboard, claro. Mas a praia de Intermares, nos arredores de João Pessoa, recomendo a todos. Tranquilidade, ondas pequenas, aquele solzão...


5- O que podemos esperar desse show do próximo sabado?

Vamos relançar nosso primeiro EP, de 2002 e que tinha somente cinco faixas, acrescentando três faixas inéditas. Então, vamos tocar só canções antigas, "Waltzland", "The invisible ballad", "Fakefinalsound", "Memories down"...composições que a gente não toca faz anos, só pra lembrar de um tempo em que fazíamos bem mais barulho que hoje. Os ensaios foram uma pedrada nos meus ouvidos. Chegava em casa com uma microfonia daquelas nos tímpanos. E cheguem cedo. Vai ser NOISE.




quem pergunta? Leandro Menezes
quem responde? Alexandre Alves

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